Por outro lado, tem coisa que
chega a ser irritante, são os pedidos feitos via telefone. As telefonistas, bem
preparadas, possuem argumentos para tudo e chegam ao ponto de dizer que, sem
sua doação, a coisa não funciona. Hoje recebi um pedido para um instituto do
câncer até ai tudo bem. Mas quem não se lembra dos larápios que usaram da mesma
tática em Foz uns tempos atrás e sumiram do mapa? Estamos vacinados.
A Uopecan, de Cascavel, entidade
que supostamente ligou para mim hoje, poderia dar mais credibilidade ao pedido.
Poderia disponibilizar um boleto bancário em seu site e, quem quisesse
contribuir, ia lá e faria sua doação. Seria mais seguro para quem doa, pois vai
saber lá quem pede.
Ainda no próprio site da
instituição existe as contas onde pode ser realizado depósitos como doação e eu
acho mais prudente. Quando dinheiro começa a passar nas mãos de terceiros para
se chegar a origem pode ocorrer aquele velho ditado que diz, a ocasião...
FALANDO EM DOAÇÃO
Fundamental também a campanha de
uma rede de televisão buscando arrecadar material escolar para doar a quem precisa
mas tem um porém. Quem doa, principalmente as empresas, ganham uns segundos de
propaganda gratuita na emissora. Mas no final das quantas e perante a população
menos informada, os louros irão sempre para os apresentadores dos programas e
isso é fato.
Depois de um tempo, os mesmos
apresentadores e com credibilidade conquistada com a ajuda da comunidade,
vendem sua popularidade em campanhas políticas. Sim, disse vendem por que não
fariam isso de graça, mesmo que assim falem.
Uma emissora deveria ter cuidado
com tais atitudes uma vez que quem doa pode ser eleitor do adversário que o
apresentador trabalha e assim sendo.
Como meu tempo é curto, volto
amanhã. Uma ótima quinta à todos.
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