terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nossos velhinhos e a fiscalização


Foram oitenta anos de dedicação na trajetória de sua vida. Oitenta anos dedicados a criação dos filhos que, mesmo sem condições financeiras, buscou a integridade moral deles como meta. Resumindo-se, foram-se 80 anos.

Agora, como determina a lei, sabe-se que possui direitos, uns precariamente atendidos e em outros, a precariedade passa longe. E um dos descasos que é feito contra não só a uma idosa, mas à todos do Paraná, está diretamente relacionada ao direito que a mesma tem em viajar gratuitamente pelo nosso Paraná.

Buscando informações nos órgãos competentes, inclusive pelo 0800 da ANTT, sabe-se que todo idoso tem direito à viagens gratuitas, seja de um estado à outro ou dentro do próprio estado. Dentro do próprio estado? Só se for após fronteiras do Paraná pois aqui, conforme informação obtida em nossa rodoviária, o Paraná é o único estado que não dá tal benefício ao idoso ou se dá, ninguém que opera no ramo tem orientação à respeito. Resumindo, o Paraná vende ilusão, seja ela  seus parlamentares ou então pelo pulso fraco ou engessado do governo.

Mas se existe a lei, onde anda a fiscalização? Como um estado que se vangloria disso e daquilo e não dá ou então não faz valer um direito nobre que é o atendimento ao idoso? Será que tais legisladores e/ou administradores da coisa pública se esquecem que um idoso, geralmente tem uma leva atrás dele que vota?

Você consegue a passagem gratuita indo para Joinville e de lá pegar um ônibus para Curitiba, é mole? Será que a mãe ou pai de alguém que esteja no poder passaria por tal humilhação também?

Não sei se existe a lei e se existe, o executivo não está fazendo nada para fazer valer tal direito ou seja, estão recebendo salário do povo à toa. Se a lei não existe, por que a Assembleia Legislativa do Paraná não fez nada? Oras, quando esses mesmos velhos na idade eram mão de obra produtiva valiam alguma coisa e agora não valem nada? Senhores demagogos do Paraná, façam algo!

FALANDO EM FALTA DE FISCALIZAÇÃO
No meu post de ontem, em um trecho eu dizia que no nosso Brasil é assim, a fiscalização geralmente ocorre quando uma fatalidade ocorre e não será novidade se Brasil afora, a fiscalização nesse tipo de casa de shows se tornarem mais rigorosa daqui pra frente.

Pois eis a manchete em um site...

Isso dá nojo, é uma cambada de incompetente que só sabe arrecadar. Quando uma tragédia ocorre em razão de vistas grassas deles, o que escutamos é um monte de desculpas esfarrapadas e um jogando a culpa no outro.

Conforme o estimado Bruno Zanette do ClickFoz, (Leia reportagem AQUI
de 15 casas de shows na cidade, somente duas estão rigorosamente em dia com seus alvarás. Fica a pergunta e se a fatalidade de Santa Maria não ocorresse, como ficaria? E ainda, por que as casas irregulares não estão ainda lacradas e sim operando normalmente?

Vou tomar um gole...

A QUESTÃO DE SEGURANÇA
Eu tive a honra de ser gerente do ICLI durante quase 5 anos, há 10 anos atrás. Não sei hoje qual o procedimento(acredito ser o mesmo) mas posso informar uma coisa. O zelo do oficial do Corpo de Bombeiros que nos atendia na época (principalmente no Baile do Hawai) era grande. Ele analisava todos os aspectos e orientava-nos quanto a questão de segurança daqueles que participariam do evento. A cobrança de alguma taxa era para o mesmo(desculpe mas não me lembro o nome do oficial) era secundário perante sua preocupação com a segurança física de todos.

Por outro lado, a diretoria quando acionada para a inclusão ou exclusão de qualquer item. era taxativa, siga-se o que o oficial dizia. O custo final quanto a integridade de algum visitante era muito mais importante que qualquer tipo de lucro que pudesse advir da não observância de alguma orientação da instituição bombeiros.

Acredito que os procedimentos sejam os mesmos nos dias atuais e para o bem de todos, façam que não só as casas de espetáculos, mas tudo aquilo relacionado à segurança do público seja rigorosamente observado, inclusive os parquinhos da vida.

Ótima Terça na paz de Deus. 

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