quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A Terceirização dos Serviços de Saúde perante a Constituição

Diante do atual movimento sobre a saúde em nosso município, tomei a liberdade de pesquisar a legalidade da “terceirização dos serviços de saúde”…

No dizer de Hely Lopes Meirelles:

"Serviços próprios do Estado são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde pública, etc.) e para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Por esta razão, só devem ser prestados por órgãos ou entidades públicas, sem delegação a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos..." (grifou-se)

Isso porque de início poder-se ia estabelecer que as Secretarias de Saúde poderiam realizar Concurso Público para ingresso nas suas carreiras e, assim, formar seu quadro próprio de profissionais. No plano de trabalho para dar início na contratação de serviços é obrigatório fundamentar a economia a ser obtida.  Logo, para justificar a contratação de serviços de saúde por meio de cooperativa, os custos deverão ser mais reduzidos do que se o gestor tivesse que arcar com todos os encargos inerentes ao servidor público.

Será que é isto que observamos em nosso município, onde funcionários de carreira, concursados e aprovados para trabalhar em suas respectivas áreas são “remanejados” para atuarem em áreas distintas das suas, caracterizando, assim, um flagrante “desvio de função”? Não estaria, desse modo ocorrendo, por parte dos cofres públicos o “pagamento em dobro” dos serviços de saúde? Pensemos bem, se um certo número de elementos, por exemplo, é aprovado em concurso e passa a perceber um numerário para exames laboratoriais, por exemplo, e este funcionário é remanejado para outro setor, e o município “contrata uma empresa privada” para realizar esse tipo de serviços não está sendo investido um valor maior, pagando-se outros para fazer o serviço que já existe um profissional qualificado para fazer?

“O poder público, na saúde, só deve contratar serviços de terceiro quando os seus forem insuficientes para garantir a saúde da população. E o fato de ser possível a contratação de serviços de assistência à saúde de forma a complementar o serviço público não significa que o poder público deverá deixar de ter os seus próprios serviços de saúde para só adquiri-los de terceiros; tampouco que ele abra mão dos seus próprios serviços, extinguindo-os ou transferindo-os a terceira pessoa jurídica para executá-los.

Se extinguir serviço de saúde com o único objetivo de transferi-lo para o particular, haverá burla à Constituição e à Lei 8.080/90 (art. 24); se transferir o próprio serviço público para terceiro o gerenciar, estará abrindo mão de sua função pública, que é a de prestação de serviços de saúde.

Só para esclarecer!!!

E o PMDB véio de guerra, alguém viu?

O Requião explica, com certeza. Mas o nobre Eduardo Cunha, que não faz muito tempo, declarou independência ao governo ou oposição como queiram, que tem em suas mãos o processo de impedimento da senhora presidente e faz e desfaz pela posição que ocupa, como presidente da Câmara, mostrou a verdadeira faceta do político brasileiro.

Coisa mais ou menos assim, aceita um convite da presidente e acerta uma troca de 6 ministérios que hoje o partido controla por 5, mas não foi prejuízo. O PMDB fica com uma fatia maior do bolo orçamentário. E quanto ao Cunha, bem, a presidente, em situação caótica perante a sociedade, face sua desastrada  condução da economia, teve que ir as compras. Ofereceu dois ministérios ao deputado na condição que ele orientasse sua base para votar no governo, o verdadeiro toma lá da cá.

Como tais senhores não sabem fazer outra coisa se não olhar ao próprio umbigo, fechou negócio e, não se assustem se ele trabalhar, a partir de agora, pela aprovação da punhalada conhecida como CPMF. Não se discute neste momento se a atitude de acompanhar o governo é certa ou errada, o que se discute e desanima o brasileiro, é saber que estamos sem nenhuma representatividade no congresso. Aqueles poucos que ainda olham para o povo, são presas fáceis para os medalhões políticos, estamos sem rumo.

Pior que isso é saber que daqui uns dias vem o programa partidário gratuito e o PMDB, "véio de guerra", vai arrotar com toda a força que é um partido onde impera a ética, decência e outros adjetivos costumeiros. É uma raça, a maioria dos políticos, que contribuem de forma significativa para o retrocesso brasileiro, é aquilo que podemos chamar de legitima pouca vergonha.

Dizem que isso ou aquilo não passa no congresso. Depois que a Dilma adquiriu o passe do Eduardo Cunha, não duvido mais nada. Se prepara povo!
 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A gestão hospitalar nas mãos da iniciativa privada



Uma discussão, salutar devemos ressaltar, que ocorre em Foz do Iguaçu diz respeito a transferência da gestão do Samu e duas Unidades de Pronto Atendimento, aos cuidados da Fundação Municipal de Saúde, seria uma espécie de PPP. O governo é favorável, diversas categorias profissionais são contrários e o que pensa o maior interessado no assunto, o usuário?

Não falo por todos, aliás, falo por mim mesmo, tenho minhas convicções à respeito do assunto. Eu sou favorável a parceria pública privada, desde que:

O governo não interfira, de maneira alguma, no modelo de gestão adotado. Ele deve simplesmente fazer os devidos repasses e cobrar resultados, nada mais que isso. Quem vai assumir o controle do processo será definido pela contratada, sem a interferência de prefeito, secretário ou vereador, se as coisas estiverem dentro dos preceitos da lei.

Existe uma verdade absoluta, na administração pública, a única coisa que funciona 100% ou quase isso, é o departamento de arrecadação, é fato! O que acompanhamos no noticiário local, a Fundação Municipal de Saúde já nasceu morta, tem problemas de toda natureza e já existe pedido do Ministério Público quanto ao fechamento dela. Sendo assim, entende-se que estão criando mais dívidas em nome de um falido.

Já comentamos que a extinção do contrato com a PróSaúde, que bem ou mal gerenciava o Hospital Municipal, foi feito de forma precipitada e sem um planejamento de médio e longo prazo, simplesmente, em um intervalo de 6 meses, troca-se toda estrutura. Não vem ao caso, neste momento analisar motivos mas um é claro, Foz do Iguaçu é caracterizada como uma cidade onde o que um faz o outro estraga, mesmo que esteja benéfico a população.

Quando do suposto Termo de Ajuste de Conduta com relação a PróSaúde, assinado – diz que assinou – pelo prefeito, tinha lá o MP suas razões mas, nem todas as razões, pois o assunto era tema de julgamento pelo STF. Nesta condição, não poderia, naquele momento, dizer quem tinha ou não razão e desta forma, a troca foi, no meu modo de entender, precipitada.

Pela própria característica da gestão pública e seus arcaicos – mas necessários – procedimentos, ela é ineficiente, coisa que uma empresa privada não possui. A tomada de decisão é muito mais rápida e eficiente por não ter amarras das leis que, aliás, existem para frear as possíveis distorções quanto a aplicação do dinheiro público.

Conforme matéria publicada na Revista Exame, em Goiás, um problema típico como o nosso, foi resolvido em três anos, quando o governo entregou a gestão de um importante hospital para uma Organização Social formada por 23 médicos e gestores, chamada Gerir. Tais organizações sociais não podem, por lei, ter fins lucrativos, mas seus sócios podem ser remunerados pelos serviços prestados.

Conforme a reportagem, uma das principais mudanças se deu no orçamento. Tradicionalmente, as instituições públicas de saúde recebem recursos conforme o número de atendimentos realizados. É um incentivo ao desperdício. Especializados em cirurgias de urgência, como as de lesões causadas por acidentes de trânsito, os médicos costumavam fazer intervenções que poderiam ser resolvidas num posto de saúde, como tirar uma unha encravada.

No novo modelo, o orçamento só aumenta com o cumprimento de metas de produtividade e qualidade do serviço. Por exemplo, o índice de infecções contraídas no hospital precisa diminuir. Em três anos, a taxa de infeccionados caiu de 72% para 9% entre os internados na unidade de terapia intensiva.

Outra grande vantagem foi que a gestão privada livrou o hospital das amarras da máquina pública. Antes, a exigência de licitações fazia uma aquisição de remédios demorar cinco meses. As compras agora são feitas num site que compara preços de 7000 distribuidores, e isso rende até 70% de desconto e ainda se considera o tempo de entrega dos referidos medicamentos.

A gestão de pessoal também foi afetada. Quando era gerido pelo governo, o hospital tinha 1700 servidores, a maioria concursados. Alguns não apareciam para trabalhar. Boa parte deles foi realocada na Secretaria de Saúde, e os novos gestores contrataram empregados sob o regime de carteira de trabalho. As medidas ajudaram a cortar 30% das despesas. A economia permitiu adicionar 172 leitos. Em três anos, o volume de cirurgias complexas e exames dobrou.

Muita gente não vai gostar do que falo, mas existe um significativa parcela de funcionários concursados, em toda esfera governamental, que basicamente cumprem horário. É um mal que uma gestão privada corta pela Raiz. Se cedido pelo governo para cumprir qualquer tarefa, tem que cumprir caso contrário devolve embalado ao prefeito e contrate, via CLT, quem realmente quer trabalhar.

Uma gestão desse tipo tende a não terceirizar serviços, quando possível, pois o custo é mais elevado. Salários e encargos continuam o mesmo mas o dispêndio de verbas se dá no percentual de taxa de administração cobrada na parceria.

Sendo assim, uma gestão eficiente é capaz de gerir o Hospital, o Samu, as Upa’s e bem pensado, coisas que eles fazem bem, até os Postos de Pronto Atendimento. Mantém-se pleno atendimento, desprezando-se os inúmeros pontos facultativos que generosamente governantes propiciam, faz-se da gestão um instrumento que zela pelo bem coletivo e oferecendo melhores serviços a comunidade, que é quem paga a conta.

Por isso, não se deve desprezar a questão Parceria Pública Privada. Se buscamos eficiência e eficácia, o caminho é esse, o poder público não tem como e muitas vezes, nem sabe como. Tudo aquilo que está nas mãos do governo é suscetível a trapalhadas. Claro que certas categorias são contrárias a qualquer mudança no Status Quo, mas entre o que pensa e necessita o usuário e o que pensa as entidades, quem tem prioridade? E vou mais além, se necessitamos de uma educação ou segurança com qualidade, a gestão passa pelo mesmo caminho, caso contrário, é a perpetuação do problema.

Essa é minha opinião, sou favorável as PPP's mas não da forma como está sendo conduzida, deixo claro.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Venha a nós, CPMF!

Pelo título do post, alguém deve estar achando que estou meio que pirado, na contramão da vontade popular. Muito pelo contrário, estou sim de saco cheio disso tudo e pior fico, quando sei, que não tenho saída, ou pago, ou pago. Tem cheiro de negociata nisso tudo quanto a aprovação ou não da nova taxação. Congressistas, na sua grande maioria e pela sua vocação, fazem jogo de cena, querem, digamos assim, um modesta contrapartida, que nós pagaremos, é claro.

Quem gerou tudo isso, esse arrombo nas contas públicas, fica saindo pela tangente. Como lhe falta capacidade de corrigir os erros que ele, governo, criou, tenta transferir a responsabilidade pela solução ao congresso, que refugou. Na sequencia, chamou os governadores para negociar apoio e como eles também estão famintos pelos mesmos erros de gestão cometidos, também querem um naco da grana. Claro que tem governador não aparecendo e jurando ser contra o novo imposto mas, como eles sabem que deve ser aprovado, favorável ou não, sua parte vai cair no cofre e para a plateia o discurso é um, atendendo anseio popular mas, no fundo, rezam pelos 0,18% em discussão, uma parcela pequenininha nas costas do contribuinte, como disse o ministro.

Se o governo, seja ele em que esfera for, criou uma situação de déficit, o mínimo que se espera que ele corte na própria carne para cobrir o rombo. A sociedade não foi consultada se isso ou aquilo, que levou aos caos, poderia ser feito. Foi bom enquanto serviu para angariar apoios e votos mas, quando você da algo para alguém, necessariamente deve tirar de algum lugar e esse lugar, na sua imaginação, é no bolso da classe que produz riqueza, eu disse, que produz riqueza e não aquelas que esbanjam tais riquezas.

Na semana reuniões e mais reuniões foram realizadas, ora para buscar apoio no que diz respeito ao aumento da arrecadação. Ora para definir se certo ministro deve ficar no cargo ou não ou viajando Brasil afora arrotando que um processo de impedimento é golpe. Em nenhum momento se falou ou muito pouco foi falado, quanto a extinção de ministérios que não servem pra nada. Se falou na redução dos cargos comissionados, lá instalados, para atender acordos espúrios.

Em vez de ressuscitar a CPMF ou com a sigla a ser lançada, por que não exigir lei do congresso reduzindo em 20%, 25% ou mais o salário de todos os cargos não eletivos do poder público, em todas as esferas. Foi proposto a extinção ou redução da transferência de recursos ao sistema S mas nadinha, nadinha a respeito de supostas ONG's que servem para manter MST's da vida em ação, causando danos de toda natureza em setores produtivos, caso da Araupel no Paraná.

Não se falou em reduzir o montante repassado aos sindicatos que passam o ano todo sem nada fazer de eficiente para o povo, a não ser de vez em quando, uma mobilização, para em seguida cobrar reversão salarial da categoria para encher os cofres e passar mais uma temporada numa boa. 

Na próxima semana se cogita uma mobilização nacional, greve, contra a prorrogação do aumento salarial dos servidores e quem paga? O povo e o que é pior, duas vezes. A primeira é o transtorno pela falta dos serviços que são pagos para oferecer à população e o segundo é que, em todos os acordos, os dias trabalhados não são, geralmente, descontados. Oras, o serviço para qual são pagos não foram realizados no período da paralisação, por que não trabalhar e receber? Baseado num estúpido "direito de greve"?

Não se preocuparam também em reduzir, muito pelo  contrário, aumentaram, a verba destinada aos partidos políticos, isso sim que é o nada indo a lugar algum. 

O brasileiro, pela sua natureza, pode até entender uma nova contribuição provisória mas, antes de tudo, os governantes tem que ter ciência que o primeiro passo quem tem que dar são eles, cortar na própria carne. Dei pequenos exemplos onde a sangria dos cofres podem ser estancadas mas, se procurarem com mais cuidado, situações que podem cobrir o rombo está dentro, ou vizinho, ao próprio gabinete de cada gestor, basta querer, ter vontade, aceitar que não deve jogar nas costas do povo o resultado de seus erros, era isso!

Ótimo final de semana à todos.

A Igreja x O Estado

JESUS CRISTO em Sua doutrina, há muito já separou a Igreja do Estado, quando afirmou, diante de Pilatos “o meu reino não é deste mundo”. Contrariamente ao que muitos pensem – e postulem – a Igreja não está sujeita ao Estado, por tratar-se não de uma organização humana, mas de um corpo místico, espiritual, cuja vida, doutrinas e práticas são diametralmente opostas à vida, ensinos e práticas da sociedade, já que esta última é regida na sua quase totalidade pelo Estado e pelas leis que este promulga.

Na verdade, muito antes mesmo de JESUS ser conhecido como homem, quando O Criador Se revelou aos hebreus como sendo o Grande EU SOU, ELE já lhes forneceu um código de conduta totalmente diferente daquele seguido pelas nações à volta de Israel.

Enquanto as nações eram politeístas, Israel exercia sua fé num DEUS ÚNICO. JEOVÁ (como chegou até nós esse nome) eram quem determinaria o que Israel poderia ou não fazer, a despeito das opiniões e conceitos dos povos à sua volta. ELE É O SENHOR, É SOBERANO E ÚNICO e portanto deve ser honrado, temido e reverenciado por todos que O servem.

Ao longo das eras, DEUS veio se revelando aos homens, e por meio destes deixou-nos como legado as Escrituras Sagradas, escritas, em sua totalidade, durante um período de 1600 anos, por cerca de 40 pessoas de diferentes idades, posições sociais e em diferentes eras. A despeito disto, a Bíblia Sagrada demonstra uma perfeita harmonia entre seus 66 livros, contendo uma mensagem única e um único personagem central: CRISTO JESUS. Em todos os seus livros ela trata do Reino de DEUS no meio dos homens, e da encarnação Divina – na pessoa de JESUS CRISTO, trazendo esperança e salvação à humanidade caída e separada da comunhão com seu Criador.

Já no passado, os fiéis seguidores da Lei Divina foram assim identificados em determinado reino:

"E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar."  (Ester 3:8)

É interessante observar a característica desse povo: “suas leis são diferentes das leis de todos os povos”… Isto se aplicava à Israel quando espalhado entre os povos, e o mesmo se aplica aos verdadeiros cristãos hoje… JESUS falou acerca de Seus seguidores:

"Não são do mundo, como eu do mundo não sou."  (João 17:16)

São estes que compõe a “Igreja” mencionada por JESUS em Mateus 16:18… Não se trata aqui nem do Catolicismo Romano com toda sua pompa, nem de qualquer uma das religiões ou assim chamados “grupos dissidentes”, oriundos a partir da Reforma Protestante… Não! Pelo contrário, mesmo antes do surgimento do Império Romano e a consequente “Religião do Estado” ou “Religião do Império Romano” – a Igreja Católica Apostólica “Romana”, já haviam seguidores de JESUS que foram, inclusive, perseguidos pelo Estado, pelos governos humanos, como bem nos mostra a história…

Lamentavelmente muitos têm perdido a visão e a “revelação” do que é, de fato, a Igreja, e com isto tem havido um grande prejuízo para o Reino de DEUS, pois as pessoas têm se “associado à grupos religiosos” em lugar de se tornarem “cidadãos do Reino de DEUS”. Hoje a chamada “igreja” para onde as pessoas convergem e se reúnem nos seus dias de culto e reunião tem contemporizado com o mundo, tem aceitado favores políticos e até se envolvido na política deste mundo que, segundo a Bíblia, está sob o governo de satanás… Tem esquecido as palavras de JESUS – “o meu reino não é deste mundo” (João 18:36).

Como parte da Única Igreja estabelecida por JESUS CRISTO, e não por qualquer homem, eu sigo a Lei de DEUS, e não a lei humana… Portanto, quando a lei humana se choca com a ordem Divina, sem pestanejar eu desobedeço ao Estado para obedecer a DEUS, pois “devemos antes obedecer a DEUS do que aos homens”.

Pronto Atendimento - Saúde de Foz em xeque

A queda de braço é intensa entre a secretaria de saúde de Foz do Iguaçu e a plenária do COMUS (Conselho Municipal de Saúde) no que diz respeito a transferência da gestão do SAMU, Prontos Atendimento do Morumbi e do Jardim das Palmeiras. O primeiro alega as vantagens das alterações, previstas para se iniciarem no próximo mês e o segundo, através de seus conselheiros e vários munícipes, contrários a mudança.

Isso, no meu modo de entender, não vai dar certo em razão do regime falimentar que a Fundação Municipal, pouco mais de dois anos, se encontra. Certo que gestão de qualquer coisa pública no Brasil, exceto aquela ligada a arrecadação, não funciona como deveria mas no caso em pauta, é melhor ficar onde está.

Brigas a parte, uma proposta foi feita pela atual administração que busca o aval do COMUS que, ao que parece, é totalmente contrária. Se alguma coisa deve ser feita e que parece que deve, simplesmente dizer ser contrário não é uma boa tática. Quais são, se existem, as alternativas que venham a suprir a necessidade alegada pela administração, isso não vi ou li ninguém dizer nada. O que se vê é uma radicalização dos prós e contras e alguám paga a conta, o povo, como de costume.

O sistema de saúde da cidade, como um todo, deve sair das mãos da prefeitura, principalmente quando os administradores que lá se encontram são escolhidos por conveniência política. É sabido que, nos locais onde a gestão hospitalar foi passada para organizações existentes para isso, a eficiência em todos os procedimentos melhorou e muito e, em alguns casos, com menos recursos.

Tais organizações, como principio básico de gestão, mantém em seus quadros servidores que querem realmente servir. Uma minoria - que existe em todos os lugares - foram devolvidos à prefeitura e contratados novos funcionários para suprir a demanda. E aqui, conforme algumas manifestações, existe a temeridade que isso possa ocorrer. Nós estamos em um momento no país onde o status de governantes, comissionados e de alguns servidores, serem revistas. Muita gente cumpre horário e acaba sobrecarregando aquele que cumpre seu papel e isso é ruim para a sociedade.

Aqui foi uma amostra da bagunça que virou a saúde no município. Sou sim favorável a unificação da gestão de saúde, no que diz respeito ao hospital, Pronto Atendimento e Postos de Saúde mas com um detalhe, que seja entregue a um organização preparada para tal finalidade, que não sofra nenhum tipo de envolvimento político durante a gestão e que fique o município honrando sua obrigação religiosamente em dia e cobrando resultados, caso contrário, é mais uma novela a desenrolar na fronteira.

Ótima Sexta

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

As margaridas do governo

Por: Marcos Mucciatto - Toledo-PR
 
MANIPULANDO A POPULAÇÃO BRASILEIRA
O discurso que Lula fez na abertura da Marcha das Margaridas, em Brasília, é um exemplo de como manipula os fatos da realidade nacional. A tal marcha foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a pedido de Lula,  visando pôr em prática o conselho que tem dado a Dilma para enfrentar sua crescente impopularidade. Na sua opinião, ela deveria ir para as ruas mobilizar o povo contra os adversários. Sucede que onde ela aparece é vaiada. Logo, para "falar às massas", terá de fazê-lo em recinto fechado, como no desfile de 7 de setembro atrás de um muro, e para quem viu as filmagens editadas, o desfile ocorreu normalmente com o povo presente, e inclusive falou pela internet, para evitar novo panelaço.

PRESIDENTE ESCONDIDA
A Marcha das Margaridas começou na rua quando Lula discursou, mas foi solidarizar-se com Dilma dentro do Palácio do Planalto, longe do povo. Ali, devidamente protegida, disse o que sempre diz, isto é, que as dificuldades são passageiras, pois se trata apenas de uma travessia. Ele começou o discurso pedindo compreensão para os erros do governo, mas logo em seguida afirmou que a responsabilidade da crise não cabe à presidente Dilma Rousseff. Diz isso para depois admitir que ela erra, mas erra como todo mundo e, por isso, devemos ter compreensão com seus erros.

ELA ERRA, MAS NÃO PAGA A CONTA
O objetivo era exatamente esse: confundir o pessoal, se ela errou ou não. Logo depois, mudou o tom de sua fala, alegando que "este é o momento de a gente levantar a cabeça e dizer para a companheira Dilma que o problema, pelo qual o país está passando, não é só seu, é nosso". Ou seja, a culpa é de todos. Portanto, "se ela errar, porque todo mundo erra, temos de ajudá-la a consertar". O discurso é uma descarada embromação. Se o país está em crise, a culpa não é de Dilma, mas teríamos todos de ajudá-la a consertar o erro, ou seja, "vocês terão de apoiá-la a qualquer custo". Sim, porque, se os próprios petistas se convencerem de que Dilma levou o país ao impasse por incompetência, a culpa será dele, Lula, que a fez presidente da República.

BAGUNÇA LULISTA, FIEL EM DESTRUIR A HISTÓRIA
Sua desconsideração com a verdade não tem limites, pois chega a afirmar que ele também já passou por situação semelhante, em 2005, quando tentaram contra ele o impeachment e "só levantei a cabeça graças a vocês". Tudo mentira, já que, naquela ocasião, ninguém tentou derrubá-lo, nem havia crise econômica ou política, como agora; o que havia era o escândalo do mensalão, quando ele e sua turma usaram dinheiro público para comprar deputados. A falcatrua foi comprovada e seus principais auxiliares –José Dirceu, Genoino e Delúbio Soares– foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Ele, Lula, esperto como sempre, escapou dessa e, apesar disso, em vez de se envergonhar do que fez, apresenta-se como vítima de uma conspiração que visava derrubá-lo. Segundo ele, o mesmo se tenta agora com a Operação Lava Jato. Tudo conspiração da elite branca contra ele e seus comparsas, os defensores dos pobres que, de tanto defendê-los, ficaram ricos.

domingo, 13 de setembro de 2015

Igreja versus Comunismo

Por: Marcos Mucciatto

O INIMIGO DO COMUNISMO É A IGREJA
Só nos países cristãos foi possível oferecer uma resistência séria ao comunismo.  Espanha, Portugal, Inglaterra, Dinamarca, Itália, Hungria, Polônia, México, Filipinas, e o próprio Brasil, mostraram que Antônio Gramsci tinha razão ao declarar que o principal inimigo do comunismo não era o capitalismo e sim a Igreja. O Brasil só se tornou vulnerável ao comunismo quando a Igreja no nosso país se corrompeu e grande parte da população perdeu a fé. Ou expulsamos os traidores de dentro da Igreja, ou será impossível salvar o Brasil. O cerco está se fechando, a LIBERDADE de religião vai se extinguindo a olhos vistos.

O PAPEL DA IGREJA
A igreja tem um papel fundamental na sociedade e temos obrigação de não deixar que seus ensinamentos sejam esquecidos. A caridade individual, por exemplo, é de imensa importância, esqueça o governo, ele não quer ajudar os pobres, faça você mesmo, doe comida, dê educação, auxílio psicológico, ajude alguém a se erguer novamente, faça o que estiver ao seu alcance. Essa é a forma mais eficiente de mudança, a caridade e educação. Fale sobre política e outros assuntos com pessoas mais humildes, invista  5 minutos do seu tempo espalhando conhecimento. Sabemos que quando o governo propõem algum programa social sua finalidade é eleitoral, grande parte do dinheiro direcionado a estes programas acaba desviado, mal aplicado e serve para a compra de votos. O governo quer a população dependente, burra e pobre.

FALSA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Analise a qualidade dos serviços públicos oferecidos, educação precária com viés ideológico, saúde pública de péssima qualidade,  obrigações trabalhistas disfarçadas de direitos, que usurpam o dinheiro do trabalhador e devolvem migalhas.  

DESTRUIÇÃO DA IGREJA
Antônio Gramsci, um dos maiores teóricos da esquerda, dizia que a igreja é responsável por manter a democracia e o capitalismo, e portanto a igreja precisa ser destruída, e a maneira de destruir a igreja é através da mudança cultural. A relativização de comportamentos, como adultério, promiscuidades, abortos, assassinatos e imposição do homossexualismo fazem parte dos planos de destruir a igreja que defende a justiça e a meritocracia. O objetivo dos comunistas é destruir tudo que se refere a Deus, e assim tomar o papel de quem define os padrões de comportamento.

“EQUIDADE DE GENERO E DIVERSIDADE”
O homossexualismo deve ser respeitado, e jamais imposto, que dirá tratar sobre este assunto sexual para crianças a partir dos 5 anos como o governo tentou fazer através dos chamados "kit gay" no material escolar, filmes homoafetivos nas escolas e seminários infanto-juvenil LGBT. Criança tem que estudar e não é com 5, 6, 7 anos que deve decidir sobre sua sexualidade. O intuito de tudo isso é enfraquecer a família, porque uma família unida e bem instruída se torna forte. A “lei das palmadas”, por exemplo, foi aprovada com o objetivo de desestabilizar a família, separar os pais dos filhos e desta forma, fazer com que os filhos fossem educados pelo estado. Crianças são crianças e sua educação é primordial, fique atento a seus cadernos, livros e o que é ensinado na escola. E principalmente eduque seu filho antes que um professor esquerdista o adote.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crise brasileira - uma modesta sugestão

O que se vê nas diversas redes sociais é uma grande parcela da população brasileira contra o governo e uma minoria, em sua maioria, beneficiária de alguma ajuda, a defendendo. Normal em uma democracia. Mas não seria mais justo que quem a defende pague a conta? Explico!

Foi criado um sistema de transporte coletivo integrado em Foz do Iguaçu e no inicio do projeto, você deveria adquirir um cartão eletrônico para utilizar o transporte ao custo de R$ 2,60 cada passagem. Quem usava o mesmo transporte mas não utilizava o cartão, podia pagar em dinheiro mas o valor da passagem era coisa de R$ 2,85 - mais ou menos isso - ou seja, o dinheiro vivo valia mais que o plástico. Durou até que a justiça mandasse unificar os valores e como o povo não ganha uma, unificou-se pelo maior valor.

Partindo mais ou menos dessa premissa, os defensores ferrenhos desse "engodo administrativo, taxada outrora de gerentona, deveriam, quando pagar alguma conta, seja na compra de feijão, gasolina, energia, roupas ou qualquer outro serviço, se identificar como apoiador incondicional da presidente. Sendo assim e com os sistemas devidamente configurados, além dos impostos já incidentes, pagariam mais 30% à título de auxílio ao governo.

Pensa bem, após um ano, além de defender o atual sistema, poderiam se glorificar perante a nação que, responsáveis como são, ajudaram incondicionalmente a pagar o rombo de 30 bilhões - valores otimistas - que o assistencialismo irresponsável criou e não toda a nação. Confesso que votei no Lula para seu primeiro governo mas passados 4 anos, enxerguei, como muita gente enxergou, que a forma de distribuição desenfreada de dinheiro sem a devida contrapartida causaria um rombo lá na frente e pulei fora do sistema. Era óbvio  que não daria certo pois para dar a alguém, você tem que tirar de algum lugar e eles, tendo a popularidade como meta, se esqueceram do uso da razão.

Portanto, você que no seu sagrado direito, apoia isso que aí está, não paga a maior parte da conta, eu não apoiei e muito menos ajudei criar tal situação, quem pariu, que cuide! E assim continuando, a imagem revela o meu, o seu e o futuro de todos. FORA!