A queda de braço é intensa entre a secretaria de saúde de Foz do Iguaçu e a plenária do COMUS (Conselho Municipal de Saúde) no que diz respeito a transferência da gestão do SAMU, Prontos Atendimento do Morumbi e do Jardim das Palmeiras. O primeiro alega as vantagens das alterações, previstas para se iniciarem no próximo mês e o segundo, através de seus conselheiros e vários munícipes, contrários a mudança.
Isso, no meu modo de entender, não vai dar certo em razão do regime falimentar que a Fundação Municipal, pouco mais de dois anos, se encontra. Certo que gestão de qualquer coisa pública no Brasil, exceto aquela ligada a arrecadação, não funciona como deveria mas no caso em pauta, é melhor ficar onde está.
Brigas a parte, uma proposta foi feita pela atual administração que busca o aval do COMUS que, ao que parece, é totalmente contrária. Se alguma coisa deve ser feita e que parece que deve, simplesmente dizer ser contrário não é uma boa tática. Quais são, se existem, as alternativas que venham a suprir a necessidade alegada pela administração, isso não vi ou li ninguém dizer nada. O que se vê é uma radicalização dos prós e contras e alguám paga a conta, o povo, como de costume.
O sistema de saúde da cidade, como um todo, deve sair das mãos da prefeitura, principalmente quando os administradores que lá se encontram são escolhidos por conveniência política. É sabido que, nos locais onde a gestão hospitalar foi passada para organizações existentes para isso, a eficiência em todos os procedimentos melhorou e muito e, em alguns casos, com menos recursos.
Tais organizações, como principio básico de gestão, mantém em seus quadros servidores que querem realmente servir. Uma minoria - que existe em todos os lugares - foram devolvidos à prefeitura e contratados novos funcionários para suprir a demanda. E aqui, conforme algumas manifestações, existe a temeridade que isso possa ocorrer. Nós estamos em um momento no país onde o status de governantes, comissionados e de alguns servidores, serem revistas. Muita gente cumpre horário e acaba sobrecarregando aquele que cumpre seu papel e isso é ruim para a sociedade.
Aqui foi uma amostra da bagunça que virou a saúde no município. Sou sim favorável a unificação da gestão de saúde, no que diz respeito ao hospital, Pronto Atendimento e Postos de Saúde mas com um detalhe, que seja entregue a um organização preparada para tal finalidade, que não sofra nenhum tipo de envolvimento político durante a gestão e que fique o município honrando sua obrigação religiosamente em dia e cobrando resultados, caso contrário, é mais uma novela a desenrolar na fronteira.
Ótima Sexta
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