JESUS CRISTO em Sua doutrina, há muito já separou a Igreja do Estado, quando afirmou, diante de Pilatos “o meu reino não é deste mundo”. Contrariamente ao que muitos pensem – e postulem – a Igreja não está sujeita ao Estado, por tratar-se não de uma organização humana, mas de um corpo místico, espiritual, cuja vida, doutrinas e práticas são diametralmente opostas à vida, ensinos e práticas da sociedade, já que esta última é regida na sua quase totalidade pelo Estado e pelas leis que este promulga.
Na verdade, muito antes mesmo de JESUS ser conhecido como homem, quando O Criador Se revelou aos hebreus como sendo o Grande EU SOU, ELE já lhes forneceu um código de conduta totalmente diferente daquele seguido pelas nações à volta de Israel.
Enquanto as nações eram politeístas, Israel exercia sua fé num DEUS ÚNICO. JEOVÁ (como chegou até nós esse nome) eram quem determinaria o que Israel poderia ou não fazer, a despeito das opiniões e conceitos dos povos à sua volta. ELE É O SENHOR, É SOBERANO E ÚNICO e portanto deve ser honrado, temido e reverenciado por todos que O servem.
Ao longo das eras, DEUS veio se revelando aos homens, e por meio destes deixou-nos como legado as Escrituras Sagradas, escritas, em sua totalidade, durante um período de 1600 anos, por cerca de 40 pessoas de diferentes idades, posições sociais e em diferentes eras. A despeito disto, a Bíblia Sagrada demonstra uma perfeita harmonia entre seus 66 livros, contendo uma mensagem única e um único personagem central: CRISTO JESUS. Em todos os seus livros ela trata do Reino de DEUS no meio dos homens, e da encarnação Divina – na pessoa de JESUS CRISTO, trazendo esperança e salvação à humanidade caída e separada da comunhão com seu Criador.
Já no passado, os fiéis seguidores da Lei Divina foram assim identificados em determinado reino:
"E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar." (Ester 3:8)
É interessante observar a característica desse povo: “suas leis são diferentes das leis de todos os povos”… Isto se aplicava à Israel quando espalhado entre os povos, e o mesmo se aplica aos verdadeiros cristãos hoje… JESUS falou acerca de Seus seguidores:
"Não são do mundo, como eu do mundo não sou." (João 17:16)
São estes que compõe a “Igreja” mencionada por JESUS em Mateus 16:18… Não se trata aqui nem do Catolicismo Romano com toda sua pompa, nem de qualquer uma das religiões ou assim chamados “grupos dissidentes”, oriundos a partir da Reforma Protestante… Não! Pelo contrário, mesmo antes do surgimento do Império Romano e a consequente “Religião do Estado” ou “Religião do Império Romano” – a Igreja Católica Apostólica “Romana”, já haviam seguidores de JESUS que foram, inclusive, perseguidos pelo Estado, pelos governos humanos, como bem nos mostra a história…
Lamentavelmente muitos têm perdido a visão e a “revelação” do que é, de fato, a Igreja, e com isto tem havido um grande prejuízo para o Reino de DEUS, pois as pessoas têm se “associado à grupos religiosos” em lugar de se tornarem “cidadãos do Reino de DEUS”. Hoje a chamada “igreja” para onde as pessoas convergem e se reúnem nos seus dias de culto e reunião tem contemporizado com o mundo, tem aceitado favores políticos e até se envolvido na política deste mundo que, segundo a Bíblia, está sob o governo de satanás… Tem esquecido as palavras de JESUS – “o meu reino não é deste mundo” (João 18:36).
Como parte da Única Igreja estabelecida por JESUS CRISTO, e não por qualquer homem, eu sigo a Lei de DEUS, e não a lei humana… Portanto, quando a lei humana se choca com a ordem Divina, sem pestanejar eu desobedeço ao Estado para obedecer a DEUS, pois “devemos antes obedecer a DEUS do que aos homens”.
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