O Requião explica, com certeza. Mas o nobre Eduardo Cunha, que não faz muito tempo, declarou independência ao governo ou oposição como queiram, que tem em suas mãos o processo de impedimento da senhora presidente e faz e desfaz pela posição que ocupa, como presidente da Câmara, mostrou a verdadeira faceta do político brasileiro.
Coisa mais ou menos assim, aceita um convite da presidente e acerta uma troca de 6 ministérios que hoje o partido controla por 5, mas não foi prejuízo. O PMDB fica com uma fatia maior do bolo orçamentário. E quanto ao Cunha, bem, a presidente, em situação caótica perante a sociedade, face sua desastrada condução da economia, teve que ir as compras. Ofereceu dois ministérios ao deputado na condição que ele orientasse sua base para votar no governo, o verdadeiro toma lá da cá.
Como tais senhores não sabem fazer outra coisa se não olhar ao próprio umbigo, fechou negócio e, não se assustem se ele trabalhar, a partir de agora, pela aprovação da punhalada conhecida como CPMF. Não se discute neste momento se a atitude de acompanhar o governo é certa ou errada, o que se discute e desanima o brasileiro, é saber que estamos sem nenhuma representatividade no congresso. Aqueles poucos que ainda olham para o povo, são presas fáceis para os medalhões políticos, estamos sem rumo.
Pior que isso é saber que daqui uns dias vem o programa partidário gratuito e o PMDB, "véio de guerra", vai arrotar com toda a força que é um partido onde impera a ética, decência e outros adjetivos costumeiros. É uma raça, a maioria dos políticos, que contribuem de forma significativa para o retrocesso brasileiro, é aquilo que podemos chamar de legitima pouca vergonha.
Dizem que isso ou aquilo não passa no congresso. Depois que a Dilma adquiriu o passe do Eduardo Cunha, não duvido mais nada. Se prepara povo!
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