Eu não conhecia o Sr. Inaudi
Savaris. A única coisa que sabia era que o mesmo fazia parte de uma família
tradicional na cidade e que tinha no seu trabalho, toda a alegria de viver, era
do ramo de joalheria.
Mas nem por isso, em não
conhecê-lo, posso deixar passar o momento de mostrar minha indignação ao
assalto na manhã de ontem em sua loja que culminou com sua morte e não só o
caso dele, mas te todos aqueles que se foram deste mundo surpreendidos por
pessoas cuja legislação brasileira teima em proteger.
A princípio, o “coitadinho”,
vitima do caos social, agiu sozinho mas mesmo assim tira o bem mais precioso de
uma pessoa e arrebenta com o seio de uma família.
Digo “coitadinho” pelo simples
fato de que, se usar os adjetivos que quero usar, com certeza defensores dos
direitos humanos abrem um processo contra minha pessoa, duvidam?
Não precisa ter acesso aos
boletins de ocorrência da polícia para saber que, quando adolescente, o mesmo
já foi fichado na delegacia do menor por prática de atos contrários aos bons
costumes. Mas quando menor, um tal de ECA, que deveria servir de apoio ao
menor, acaba ficando sem ação uma vez que nada pode ser feito que esteja contra
a lei, leia essa que permite ao “menor em conflito com a lei” ficar uns dias
trancados e soltos em seguida para adquirir armas e praticar o que bem
entendem.
Mas mesmo quando maior, que é o
caso em pauta, ficará preso por no máximo 30 anos e considerando boa conduta e
outros benefícios, se ficar 15 será muito. Isso se o mesmo não for beneficiado
com o tal indulto de festas, sair e nunca mais voltar, coisa corriqueira que
todo mundo está cansado de saber que não funciona.
A lei tem que ser mais severa. A
punição tem que ser exemplar. Como pai de um adolescente de 14 anos afirmo que
eles sabem muito bem o que estão fazendo. Os responsáveis por nossas leis podem
até não saber, mas é assim que a coisa funciona. Se surgir um estudo para ver
no Brasil aquilo que mais brecha tem, com certeza, nossa lei ganha disparada. Tem
que mudar e urgente pois a coisa caminha rapidamente para um total descontrole.
Uma das coisas que mais ouviremos
daqui em diante e que já é pauta desde que me conheço por gente, é a
preocupação dos candidatos à teta governamental em discursos por uma segurança
melhor. Como isso será somente discurso, posso afirmar que amanhã pode ser eu,
você, meu vizinho....
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