quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Somos reféns, nada mais que reféns

Não é nenhuma novidade, basta uma rápida olhada pelo noticiário, somo levados a tomar conhecimento que grupos às margens da lei agem agora contra policiais, que tentam coibir suas ações criminosas. Ledo engano àqueles que pensam que é problema de Rio ou São Paulo, capitais do crime organizado. Aqui no Paraná e bem perto da gente, dois policiais do Pelotão de Fronteira, recém inaugurado, foram surpreendidos por traficantes, onde tiveram suas armas, coletes a prova de bala e outros pertences à corporação roubados e se não bastasse, foram trancafiados dentro da própria viatura.

O que era um problema que já incomodava décadas atrás, com o passar do tempo e aliada a ineficácia do poder público, a coisa foi crescendo até chegar ao ponto onde estamos hoje. Sabem os contraventores que, na pior da hipóteses, a pena é branda quando não inexistente.

Uma frase é comum nos dias atuais, de que adianta a policia prender se o  judiciário soltar? Oras, é uma afirmação pra lá de duvidosa. O judiciário. nesse caso, nada mais faz que cumprir aquilo que determina a lei. Se ela diz para soltar, solto será! Agora, existe problemas com a lei? Sim, existe e temos que recorrer à quem as fez, os supérfluos deputados e senadores. Eles criam às leis baseados sugestões de organismos de defesa disso e daquilo e sobram brechas pra todo quanto é lado, quando não tais brechas são colocadas para uma provável defesa deles mesmo.

A pena deve ser pesada, não se fala em pena de morte não, mas deve ser de tal maneira que qualquer pessoa possa pensar duas vezes antes de cometer o ilícito. Deve se acabar com as tais progressões de pena por boa conduta, indultos festivos onde o cara sai e nunca mais volta, etc. Foi julgado e condenado à X anos de cadeia em regime fechado, ficará lá o tempo determinado sem choro e nem vela. Achamos que o ilícito deve ter medo das autoridades constituídas e não o contrário, como ocorre hoje.

Sei de um caso de um traficante de armas que saia daqui e ia a São Paulo. Ganhou muito dinheiro até ser pego pela polícia. Mas durante sua trajetória, sempre deixou claro à seus familiares que, se pego, não deveriam usar nenhum centavo com advogado, era para deixar preso. Foi condenado à mais de 10 anos de cadeia, trabalhou na cozinha do presídio, não oferecia risco nenhum à sociedade e 3 anos e dois meses depois, foi libertado e hoje vive como cidadão normal gozando do dinheiro arrecadado com o ilícito. Esse é um exemplo, se pesquisar Brasil afora, tem muita gente nessa situação.

Supérfluos de Brasília, façam alguma coisa e tire a sociedade do Status Quo, façam que não mais sejamos reféns e sim livres, como a constituição brasileira determina, ou é tão difícil assim!

JULGAMENTO
Começa amanhã, se não existir uma virada de mesa, o julgamento dos réus que são parte do processo conhecido como "Não existiu" para uns e "Mensalão" para os outros. Pelo que falamos anteriormente, corremos o risco de ver os mesmos, se condenados, poder cumprir a pena em regime aberto ou não estranhem se forem condenados a doar uma cesta básica à uma instituição de caridade. Eis mais um exemplo onde a lei foi feita por eles e para eles e aliados.

CONVITE
Pelo exposto digo, esse sim faz muita falta à sociedade!

Não esqueça de dar uma força, albazine.webmium.com/home


Ótima quarta à todos..

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo e fique a vontade em comentar, mas seja educado, tá?