terça-feira, 7 de agosto de 2012

Poderemos ter um dia um Parque Tecnológico


Foi criada uma lei a nível estadual, onde algumas cidades do Paraná teriam benefícios fiscais quando da instalação de empresas de tecnologia e entre as cidades beneficiadas, Foz do Iguaçu.
O presente texto passa muito longe de ser uma crítica à atual administração e muito menos servir de base para propaganda eleitoral. Pretende ser o primeiro passo ao futuro, levando à discussão, em época de campanha eleitoral, quanto à necessidade de se sair com urgência da total dependência do Turismo em nossa economia, muito importante por sinal.

Não cabe também ficar na velha estratégia que fulano não fez ou foi culpa de beltrano e assim por diante. O tempo já foi, não volta mais, temos que direcionar nossas energias no presente com vistas ao futuro.
Voltando ao tema principal, sabemos que por aqui será quase que impossível atrair empresas de grande porte para ser um complemento ao turismo na geração de renda. Pelo porte da cidade, o turismo por si só não comporta a mão de obra disponível no momento o que acaba levando ao êxodo ou então a criminalidade.

Qual caminho a seguir? Os moldes do turismo, a prestação de serviços. Mas já somos, indagarão alguns, mas não somos prestadores de serviços de tecnologia. Google, Intel, IBM, Apple, entre outras, estão localizadas no Vale do Silício, na Califórnia (EUA) e o modelo lá adotado, tem servido de modelo para parques tecnológicos no Brasil.

Um parque tecnológico se caracteriza pela presença de instituições de ensino – geralmente universidades públicas –, incubadoras de negócios, centros de pesquisa, laboratórios e grandes empresas, referências em sua área de atuação, as chamadas empresas-âncoras.

Uma grande empresa não virá até nós se as condições não forem favoráveis, mão de obra especializada, por exemplo. Sim, temos o PTI. Mas lá o processo está voltado mais para realidade da Binacional. A cidade deveria canalizar recursos para um novo polo de incubação e ter o Know-how de Itaipu em sua implantação.

Recife tem o maior parque tecnológico do país. Com mais de 200 empresas instaladas, 6.500 profissionais e faturamento anual de R$ 1 bilhão, o parque tecnológico Porto Digital, no Recife (PE), é o maior do país e forte candidato a ser o “Vale do Silício brasileiro”. Agora, sendo porta do Mercosul, por que não aqui?

Conforme notícia do Polo deExcelência de Eletrônica e Telecomunicações “Um estudo que será divulgado pelo MCTI revela que as incubadoras de empresas de base tecnológica passam por um momento de interiorização. Nas 27 unidades da federação, há 384 incubadoras, sendo 45% delas instaladas em capitais. O documento "Estudo, Análise e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil" mostrou que 55% das empresas incubadas inovam para o mercado nacional, enquanto 28% inovam para o mercado local e 15% disseram produzir inovações em âmbito mundial.”

Governos das três esferas tem que andar como parceiros, investir. As universidades e faculdades particulares devem buscar a excelência nos cursos de TI e os universitários serem incentivados desde o inicio a criarem seus negócios e assim, em uma década – que não é tão longo assim – possamos estar vivendo uma nova fase de desenvolvimento mas caso contrário, a luz no fim do túnel vai lentamente se apagando.

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