Foi criada uma lei a nível
estadual, onde algumas cidades do Paraná teriam benefícios fiscais quando da
instalação de empresas de tecnologia e entre as cidades beneficiadas, Foz do
Iguaçu.
O presente texto passa muito
longe de ser uma crítica à atual administração e muito menos servir de base
para propaganda eleitoral. Pretende ser o primeiro passo ao futuro, levando à
discussão, em época de campanha eleitoral, quanto à necessidade de se sair com
urgência da total dependência do Turismo em nossa economia, muito importante
por sinal.
Não cabe também ficar na velha
estratégia que fulano não fez ou foi culpa de beltrano e assim por diante. O
tempo já foi, não volta mais, temos que direcionar nossas energias no presente
com vistas ao futuro.
Voltando ao tema principal,
sabemos que por aqui será quase que impossível atrair empresas de grande porte
para ser um complemento ao turismo na geração de renda. Pelo porte da cidade, o
turismo por si só não comporta a mão de obra disponível no momento o que acaba
levando ao êxodo ou então a criminalidade.
Qual caminho a seguir? Os moldes
do turismo, a prestação de serviços. Mas já somos, indagarão alguns, mas não
somos prestadores de serviços de tecnologia. Google, Intel, IBM, Apple, entre
outras, estão localizadas no Vale do Silício, na Califórnia (EUA) e o modelo lá
adotado, tem servido de modelo para parques tecnológicos no Brasil.
Um parque tecnológico se
caracteriza pela presença de instituições de ensino – geralmente universidades
públicas –, incubadoras de negócios, centros de pesquisa, laboratórios e
grandes empresas, referências em sua área de atuação, as chamadas
empresas-âncoras.
Uma grande empresa não virá até
nós se as condições não forem favoráveis, mão de obra especializada, por
exemplo. Sim, temos o PTI. Mas lá o processo está voltado mais para realidade
da Binacional. A cidade deveria canalizar recursos para um novo polo de
incubação e ter o Know-how de Itaipu em sua implantação.
Recife tem o maior parque tecnológico
do país. Com mais de 200 empresas instaladas, 6.500 profissionais e faturamento
anual de R$ 1 bilhão, o parque tecnológico Porto Digital, no Recife (PE), é o
maior do país e forte candidato a ser o “Vale do Silício brasileiro”. Agora, sendo
porta do Mercosul, por que não aqui?
Conforme notícia do Polo deExcelência de Eletrônica e Telecomunicações “Um estudo que será divulgado
pelo MCTI revela que as incubadoras de empresas de base tecnológica passam por
um momento de interiorização. Nas 27 unidades da federação, há 384 incubadoras,
sendo 45% delas instaladas em capitais. O documento "Estudo, Análise e
Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil" mostrou que 55%
das empresas incubadas inovam para o mercado nacional, enquanto 28% inovam para
o mercado local e 15% disseram produzir inovações em âmbito mundial.”
Governos das três esferas tem que
andar como parceiros, investir. As universidades e faculdades particulares devem
buscar a excelência nos cursos de TI e os universitários serem incentivados
desde o inicio a criarem seus negócios e assim, em uma década – que não é tão
longo assim – possamos estar vivendo uma nova fase de desenvolvimento mas caso
contrário, a luz no fim do túnel vai lentamente se apagando.
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