Tudo depende de segunda votação
no Senado Federal, ratificando a PEC onde proíbe a coligação para o pleito
proporcional, vereadores e deputados. Tal decisão vai mexer com o ambiente
interno dos partidos políticos, principalmente os chamado nanicos que, sendo
parte de uma coligação, lançam somente alguns nomes para a disputa. Partindo-se
dos dados das eleições de 2012, aplicamos a nova regra em cima dos dados
somente para ter uma ideia de como é e como seria.
Na imagem abaixo podemos ver o
nome, partido e quantidade de votos dos quinze vereadores eleitos em Foz do Iguaçu.
No modelo em vigor até o momento,
cada partido ou coligação elege o candidato mais votado quando se atingir o
quociente eleitoral. Na eleição passada, eram necessários pouco mais de 10 mil
votos para se eleger um vereador. Utilizando-se do critério direto, onde os
mais votados estariam eleitos, teríamos a seguinte composição.
Neste caso, não estariam no cargo
o Vitorassi, o Bobato e o Darci Siqueira que seriam substituídos pelo Chico
Noroeste, Prof. Sergio e o Loli Dalla Corte. Mas considerando que tal regra,
dos mais votados, não se aplica, usamos o quociente eleitoral considerando
somente os partidos, como deve ser, se aprovado, a nova composição da Câmara de
Vereadores.
Baseado na figura anterior, PTN,
PSB e PT fizeram mais que 10 mil votos, elegendo diretamente 1 candidato cada
um. Seguindo-se em ordem decrescente pela quantidade de votos de cada partido,
teríamos um legislativo com a seguinte configuração.
Só salientando, o PT faz 2
vereadores e o PMN nenhum em razão de que, tirando-se 10 mil votos do primeiro,
restam ainda 4 mil votos, superior a votação do PMN, que é de 3.927. Neste
caso, o nome dos eleitos:
E ficariam de fora...
O apresentado até aqui foi
simplesmente um simulação, sem a intenção de desmerecer o mérito de cada um. É
somente uma análise de uma possível situação. Assim sendo, podemos tirar algumas
conclusões.
Há pessoas que não se elegeram no
pleito passado que passa a ter seu passe disputado a peso de ouro pelos
partidos, pois uma legenda que quiser se dar bem, vai ter que lançar chapa
completa (37 candidatos – número de cadeiras + 150%) e de preferência, bons de
votos. A seguir, os candidatos com mais de mil votos que não se elegeram e
passam a ser, teoricamente, os mais cobiçados.
Lembrando que mais partidos
entram na disputa no próximo ano. Cada legenda deve ter candidatos que, na sua
totalidade, consiga fazer uma média de 270 votos para eleger um sendo que a
média aumenta proporcionalmente a cada 10 mil.
Sendo assim, um cenário que se
desenha é a famigerada troca de partidos, seja em busca de uma condição melhor
para a disputa ou simplesmente por motivos, digamos assim, nada democrático.
E finalizando, a situação, se
realmente aprovada – tenho minhas dúvidas – vai fazer uns e outros, detentores
de cargo na atual legislatura, a ressuscitar o projeto de aumento das cadeiras,
o povo vai deixar?
Para contato, se necessário, meu e-mail é ronaldalbanez@hotmail.com, com educação...
Ótimo domingo à todos.
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