O IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) divulgou, nesta quarta-feira (11), o PIB (Produto
Interno Bruto) de 2010 e de 2011 de acordo com uma nova metodologia de cálculo.
Ainda segundo o instituto, os novos números para o PIB de 2010 e de 2011 são
definitivos e apresentaram crescimento de 7,6% e 3,9% respectivamente.
A nova metodologia criou no
governo a expectativa de que o resultado da economia em 2014 não seja negativo,
segundo reportagem da "Folha de S.Paulo". No ano passado, a economia do país encolheu em
dois trimestres (0,2% no primeiro e 0,6% no segundo). No terceiro trimestre, cresceu
0,1%. O resultado do quarto trimestre, fechando o ano, só será divulgado no dia
27 deste mês.
Com certeza, os novos indicadores,
já servem de base aos aliados do governo para mostrar que a economia não é tudo
isso que falam mas, o caminho mais prudente, seria deixar tal informação no
esquecimento pois a questão está
diretamente ligada a Lei n° 12.382, de
25 de fevereiro de 2011, até 2015 que trata do reajuste do Salário Mínimo no
Brasil.
Pela regra, a cada ano, o aumento
do salário mínimo corresponderá à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do
ano retrasado mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC). Em 2013, o reajuste totalizou 8,83%. Desse total,
2,73 pontos percentuais estavam ligados ao crescimento do PIB em 2011 e, o
restante, à variação do INPC em 2012. Como base nessa alíquota, o valor foi
reajustado em janeiro desse ano, passando de R$ 622 para R$ 678. Com o novo cálculo
do PIB deveríamos ter um aumento de 10%, 6,1 da inflação mais 3,9 do PIB,
ficando o mínimo na casa dos R$ 684,20.
Fazendo a mesma projeção para os
aumentos anunciados em 2014 e 2015 e com o crescimento mostrado pelo IBGE, a
valor nominal do Salário Mínimo em R$ 788,00 quando na verdade já deveria estar
acima dos R$ 800,00 pela nova metodologia. A diferença nos dias atuais, com a
inflação mostrando suas garras, é insignificante mas lembramos que é justamente
o mínimo o vilão da previdência Social.
O negócio é aguardar os próximos
passos com possíveis questionamentos jurídicos ou a aceitação e pagamento da
dívida ou ainda, a mais provável, o calote do governo mais uma vez no povo, o
novo PIB é excelente para a propaganda oficial, mas não serve como parâmetro
para pagar principalmente os aposentados, qual será a atitude do governo ou ficaremos somente na
propaganda que lhe interessa. Advogados, liguem o alerta!
Fonte: Folha de São Paulo e ebc
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