sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ligado no rádio

Uma coisa que estou deixando de lado é ver jornalismo na TV, sempre a velha mesmice. Tenho usado mais a informação radiofônica e se tratando de Foz, um pouco de Rádio Cultura e CBN Foz ambas em AM, as FM´s se especializaram em sertanejo universitário e quando o estilo é demais, enche!

A TRAGÉDIA DE SÃO PAULO E A DENGUE EM FOZ
Foi via CBN que acompanhei o desenrolar da tragédia que ceifou a vida de uma dezena de trabalhadores na capital paulista. A informação dava conta que, no governo anterior daquela capital, em caso de constatação de riscos, uma obra devia ser embargada de forma física ou seja, coloca-se tapumes ou blocos de concreto e a interrompe.

O prefeito Haddad informou que, para se agir de tal maneira, é necessária uma autorização judicial ou seja, a intervenção da polícia. A mesma foi embargada mas os trâmites legais não foram cumpridos, a obra continuou e deu no que deu.

Um certo promotor público, conhecedor do problema foi claro, um fiscal público, tem que ter poder para tomar decisões em casos de comprovado risco, seja para um grupo ou uma comunidade. Nesses casos disse ele, é contraproducente a exigência de processos burocráticos, lentos por natureza. Sendo assim, mesmo que a lei exija uma autorização judicial, a atitude de um fiscal embargando fisicamente a obra, salvaria vidas e o contrário ocorreu pela não observância do caso.

Mas o que tem a ver isso com a dengue em Foz? Pelo que se fala e age, estamos em um período crítico quanto a questão do mosquito denguento. Moro ao lado de um prédio abandonado aqui próximo ao BIG e há muito tempo a piscina do mesmo vive cheia. Já cansei de ver fiscais do CCZ verificando o local e sempre o problema persiste. Teria o referido departamento da saúde poder para se tomar uma decisão para a solução necessária ou somente verificam, multam e fica por aí mesmo?

Deve ser mostrado hoje na RPC uma reportagem falando do problema e convidado, dei minha opinião daquilo que pode ser feito, baseado naquilo que o promotor ensinou no caso de São Paulo. O que está em jogo é a saúde de todos os moradores da região, por que não tomar uma medida drástica?

EU NÃO MEREÇO
Uma frase que se iniciava com “Em tempos de crise e desafios..”, no horário eleitoral gratuito, cantada em prosa e verso pelo vereador Queiroga, foi repetida no mínimo uma seis vezes em sequência. Seria falta daquilo que falar ou falta de grana para gravar coisas diferentes. Ah, sim! Uma mentira repetida várias vezes acaba virando verdade. Tá bom!

Sai da frente da TV para não ver o Fidelis do PRTB e acabei escutando o citado acima, eu não mereço!

VAI DESFILAR?
Amanhã se comemora a Independência do Brasil e como sempre, um desfile cívico é parte das comemorações. Mas falando em civismo, será que vale a pena mesmo? Quem deveria ser, além de cívico ético, são justamente aqueles que sugam nosso Brasil. Agora vem um sujeito que vai pode ser condenado pelo mensalão entrar com um pedido no congresso requerendo sua aposentadoria por problemas de saúde. Em outras palavras, não largam a teta pública nem presos.

Sendo assim, nós brasileiros contribuintes, estamos sendo gradualmente sendo desencorajados quanto ao civismo. Não são poucos aqueles que já se questionam quanto ser ou não honesto. Tudo roda na questão de quem leva mais vantagem e de preferência, que tais vantagens seja vitalícia. Me desculpe, mas assim não dá!

Um ótimo feriado à todos.


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