Em alguns momentos chega a té ser interessante a discussão em torno desse ou daquele candidato. Salutar, claro, pois devemos abraçar alguma proposta. Devemos? É neste momento que paramos para pensar e concluímos que tudo ficará como Dantes, no quartel de Abrantes. Está visível para todos que o negócio, grande negócios diga-se de passagem, é se manter no poder pois já é comprovado, o negócio é bom, compensa e para tanto, falam de tudo, prometem tudo, juram tudo e abraçam todos, vale o esforço, são só dois meses mesmo.
Neste aspecto a gente começa a ver as idiotices sendo propaladas e que não passam de sonho utópico. Vem aquele ou aquela, executivo ou legislativo, jurando que vai trabalhar a necessária reforma política mas por acaso já combinou com os outros? Não interessa alterar o formato do processo hoje para a maioria esmagadora, o sistema é rentável e ponto final, qualquer coisa que fuja a isso, é motivo de Procon, propaganda enganosa.
Nada vai mudar pois o remédio para tudo é amargo e atinge a classe mais baixa da sociedade e vejam como são as coisas, é justamente ela que rende mais votos, ela que vive de migalhas - não tem acesso ao Big caixa - é uma presa fácil para aqueles que são muito bem preparados, não para governar e sim para iludir. É justamente por isso que tais pessoas, assim como muitas outras, nunca deveriam buscar o Serviço de Proteção ao Crédito pois adoram serem tapeados de dois em dois anos e uma enganadinha a mais não deveria fazer efeito.
Tem gente que vai ser eleito com boas intenções? Claro que tem, mas trata-se da minoria, uma andorinha sozinha não faz verão e de boas intenções... já sabem.
Neste ponto, conclui-se que a maioria que busca o paraíso se prepara para voltar daqui 4 anos e lançar as mesmas ladainhas de hoje. Neste período vai ajustar seu futuro, dos filhos, netos, bisnetos com uma, duas e se existir brecha na lei, até três aposentadorias e aqui, vamos levando, levando, levando, sem ser necessário dizer onde.
Ninguém vai fazer nada. Quem quiser brigar por esse ou aquele tem todo meu respeito e se me permite, até um pinguinho de inveja, pois vá ser otimista lá longe!
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