Decoro parlamentar é a conduta individual exemplar que se espera ser adotada pelos políticos, representantes eleitos de sua sociedade. Assim deveria ser, mas assim não é, principalmente na cidade que abriga com orgulho as Cataratas do Iguaçu.
Todos conhecem o jeito explosivo do vereador Dilto Vitorassi, sempre foi uma pessoa que tenta impor suas ideias na base do grito cujo volume aumenta a cada ponto onde suas convicções são questionadas. Mas na atual legislatura, no meu modesto modo de ver as coisas, sua maneira de ser está extrapolando os limites da sensatez. Entre tantos absurdos que o cidadão apronta, citamos o caso onde ele quase agrediu o presidente da Câmara de Vereadores, José Carlos e a coisa parece que acabou em BO.
Mais recentemente, soltou os cachorros pra cima dos adeptos do Candomblé, mostrando assim uma falta de respeito para com a religião em si e seus seguidores, muitos eleitores dele.
Mas o que causa revolta foi sua atitude contra uma renomada e eficiente jornalista da fronteira. Ele deu um tapa no caderno que ela segurava após uma discussão que acabou ocasionando lesão no braço da profissional. Oras, isso vai além do absurdo, e mais absurdo ainda é ver os demais membros da casa estarem quietos em relação a tais atitudes do referido edil. Qual o problema, rabo preso?
Hoje o vereador é candidato a deputado federal pela cidade. No nosso entender, seu modo explosivo de ser nada agrega a campanha e isso nos leva a crer que o máximo que poderá conseguir é desviar votos dos candidatos que são moderados em seus atos e consequentemente, possuem maior credibilidade junto ao eleitorado, com reais chances de eleição, acabando assim com nosso crônico defeito, nunca eleger ninguém.
Espera-se, pelo exposto, uma reavaliação de sua conduta ou então que a casa tome alguma providencia antes que uma atitude desastrosa venha a ocorrer pois pelos seus atos, nada é impossível.
Um ótimo final de semana a todos.
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