Por Carlos Alberto Bächtold – carlosbachtold@hotmail.com
Todos nós já escutamos as
pessoas reclamarem da impunidade vista em nosso país. Se ela já é um fato entre
criminosos ricos, o que dizer dos menores delinquentes? Eleitos para
representar o povo, envolvem-se num número sempre crescente de escândalos e
apesar da reincidência, nunca são punidos.
O fato é que não é apenas
no meio político que a impunidade está presente. O problema começa entre o
próprio povo brasileiro, e é lá no meio da sociedade que encontramos as
situações mais inusitadas que mostram a impunidade também entre o povo.
Podemos citar como
exemplo os motoristas que desrespeitam os sinais de trânsito sem qualquer punição
e se acham espertos. Lamentavelmente a impunidade tem como força motriz o
comportamento dos brasileiros e a educação que recebemos.
Tenhamos sempre em mente
um princípio universal que nunca, nunca falha: “Tudo o que o homem semear, isso
mesmo ceifará”. Ou seja, colhemos aquilo que plantamos. Não podemos plantar
espinhos e esperar colher maçãs...
E o tipo de semente que
estamos semeando pode ser visto no comportamento que estamos encontrando na
sociedade – a educação de um povo é seu maior tesouro!
Contudo, lamentavelmente,
temos até um adágio muito conhecido de todos: “o jeitinho
brasileiro”, que aponta para o improviso, sem dúvida, mas também para a forma
encontrada pelo brasileiro para burlar leis e normas.
Os brasileiros sonegam
impostos, burlam leis, pirateiam produtos, enfim, cometem diversas infrações
penais “leves”, e julgam que é “perfeitamente normal”.
Tal educação em nosso
país, que começa dentro das famílias que para “garantir o pão” cometem pequenos
deslizes, não
poderia pensar que seus
representantes agissem de forma diferente.
Sem falar no fato de que criam-se
leis para favorecer a criminalidade, a anarquia, o caos.
Apenas para citar um forte aliado dos “menores criminosos” está o “E.C.A.”, que
tem sido um estorvo na educação e na contenção dos delitos e comportamentos
anti-sociais praticados por aqueles que ainda não completaram 18 anos.
É uma verdadeira
barbaridade vermos que os “menores” podem fazer tudo o que não presta sem serem
penalizados, mas se forem colocados para exercerem um trabalho digno, para
ajudar a família, então os pais é que são penalizados, taxados de maus, etc.
É interessante ainda
notarmos como a justiça e os órgãos responsáveis pela “defesa dos direitos do
menor”, usam dois pesos e duas medidas... Se o filho do pobre é visto fazendo
um pequeno serviço remunerado, é exploração de menor... Se, por outro lado, o
filho de um artista é visto trabalhando na TV, então não é exploração, é
“talento”... Que país é este? Que sociedade é esta? Gente, vamos acordar!!!
Voltando a falar no
E.C.A. não há nele uma só menção de obediência, de responsabilidade, apenas
direitos... E quando fala em “dever” não fala em punição no caso do não
cumprimento dos deveres. Que tipo de lei é esta?
Ora, todos sabemos que a
base da justiça é a recompensa do bem e a punição do mal, ou a recompensa dos
bons e a punição dos maus... E que para que um bom não se torne mau, é
necessária a existência de disciplina, e muitas vezes de castigo... Mas a nova
psicologia não tem entendido dessa forma, e o resultado está aí diante de
nossos olhos dentro de casa, nas escolas, nas ruas... Pessoas “menores” mas se
tornando os “maiores” bandidos!
Toma, sociedade, este é o
teu pago por abandonar os princípios morais e bíblicos, e adotar pensamentos
infernais e caóticos...
Aquele troco a mais não
devolvido, aquele produto furtado no mercado, aquele produto pirata comprado sem nota... Pequenas
ações que desencadeiam todo um processo corrupto que acaba,
claro, se concentrando nos “colarinhos brancos”, que só existem porque o povo
não está assim tão preocupado com o bem estar comum, e sim com o de cada um.
As boas maneiras e os verdadeiros valores éticos, morais
e espirituais foram deixados de lado por pais, por educadores, por líderes
sociais... O que desejam com isto? Claro que quando os bons valores são
deixados de lado, surgem os maus valores, a honestidade dá lugar à
desonestidade, a cultura dá lugar à ignorância, e o espiritualismo dá lugar ao
materialismo. Isto não é novidade! Somente voltando aos verdadeiros valores é
que conseguiremos ter no poder pessoas de bem, pessoas que prezem pelos valores
morais e espirituais elevados, que tornem nossa sociedade mais digna, honesta e
decente.
Se quiser me seguir no twiter... http://www.twitter.com/carlosbachtold
Adorei o post, e acho certicimo tudo dito, parabéns.
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ResponderExcluirTenho 59 anos trabalho até hoje, sinto-me orgulhoso por isso. Me lembro bem, nos anos 70, trabalhei registrado ganhando o salario mínimo do menor, que equivalia metade do mínimo atual. Quem extinguiu esta lei? Ajudou ou prejudicou a Nação?.
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