Por:Marcos Mucciatto
No campo e nas cidades, a ordem e a segurança públicas estão seriamente comprometidas. Os espaços públicos muitas vezes pertencem aos criminosos. E poucos espaços privados, como as residências, altar sagrado de qualquer democracia ainda estão garantidos por seus ocupantes através de grades ou quando seus usuários podem pagar os elevados custos da segurança privada, em suas várias formas. Mesmo diante de um quadro aterrador de quase 60 mil homicídios por ano, latrocínios, roubos, furtos, ataques a pessoas e bens, entre muitos outros delitos, o governo insiste em manter no cargo, as mesmas pessoas que desconhecem a realidade, como o Ministro da Justiça e a Secretária Nacional de Segurança Pública. Esta nem passado no ramo tem. Mas, tem o principal:militância partidária.
DROGAS E DESARMAMENTO
Além de não atacar as causas da violência e da criminalidade, entre as quais o uso e o abuso das drogas, onde mais de 85% dos delitos praticados no país tem alguma relação com drogas, os governantes insistem no desarmamento civil da população e em outras ações inócuas, caras e dispersivas. Alguns atribuem aos governos anteriores a 2003 a política de desarmamento civil. Não é verdade. Mesmo no regime militar nunca se tentou isso. Fernando Henrique ensaiou alguns passos nesse baile, mas, inteligente, saiu à francesa. O mal denominado Estatuto do Desarmamento foi votado na calada das longas noites legislativas e assinado em 23 de dezembro de 2003.
REFERENDO IGNORADO
Em 2005, houve o referendo em que a população, por imensa maioria, recusou a proposta de desarmar a sociedade. Mais uma decisão popular jogada ao solo e pisada pelo governo desarmamentista e seus papagaios de piratas apaniguados com verbas públicas e outras benesses. Alguns sonhadores crédulos em contos da carochinha, também avaliam que as armas vão desaparecer da terra por alguma mágica ou dispositivo legal. Talvez desconheçam por onde entram fuzis, metralhadoras, granadas e foguetes no Brasil. Hoje a grande porta de entrada de armas pesadas é a Venezuela, coincidência ou não, é justamente onde a presidente desativou um batalhão de fronteira do Exército Brasileiro.
GARANTIA DE AUTODEFESA
Para isso as leis existem. Armas legais para cidadãos legais que podem contribuir para a segurança coletiva. Muitos atos de violência contra mulheres, velhos e crianças poderiam ser evitados, quando praticados por bandidos armados de paus, pedras, facas e canivetes, simulacros de brinquedos ou mesmo a simples sugestão de ameaça, se houvesse um cidadão armado por perto. No Rio de Janeiro talvez isso nem adiante mais, porque bandidos já passaram desta fase, a maioria dos arrastões são feitos com fuzis AR 15, conforme matéria veiculada no Bom Dia Brasil. É preciso mudar para garantir o direito à legítima defesa. Mudar a política e os políticos. Senão outros direitos serão também atingidos. Caso você, leitor, não aprecie armas, desconhece seu uso, avalie que não deve usar uma, pelo menos pense na realidade dos direitos de cidadania e que um cidadão armado, um dia, pode ser sua salvação e de sua família. Afinal, militares e policiais são, também, cidadãos. E até eles o governo tenta desarmar.
Nota do editor do blog: Seguindo orientação de um comentarista famoso da região, que prega: "arma nenhuma mata, mata é quem manuseia ela.."
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