quinta-feira, 7 de maio de 2015

Reni, a um passo da reeleição

Só o título do post já deu mal estar em muita gente e vou ser crucificado por isso. Não, não torço para que isso ocorra não, muito pelo contrário. Da minha parte, ele não se elegia nem a segunda vez para deputado, como político, é uma lástima (foto do site rogeriobonato.com.br). Mas considerando que a reeleição para prefeito tenha validade para o próximo ano, é bom colocar a barba de molho.

Mas apesar de gostar ou não, desse ou daquele candidato, os fatos ai estão e nos direcionam no sentido de aceitar como válido nossos argumentos. Começamos verificando as nomeações aos quase infinitos cargos de confiança. Ele vai nomeando pessoas com grande poder de convencimento e tais pessoas, experientes como são, puxam uma quantia significativa de votos ou podemos, em sã consciência, descartar os seguidores do Mogênio, por exemplo.

Um outro fato já chama a atenção, a exposição na mídia. Nesta semana quase que diariamente o prefeito aparece em destaque, em horários "especiais" chorando suas virtudes, trabalhos, conquistas e patati, patatá. Com o aval dos apresentadores - há exceção -  nada é contestado e situações embaraçosas, são intencionalmente deixadas de lado.

E agora vem a duplicação da Felipe Wandscheer e cujo término está previsto para abril ou maio do próximo ano e na mesma toada, a duplicação da José Maria de Brito vai ser atrasada, baseada em vários motivos, cuja conclusão se dará no mesmo período. Claro que são obras necessárias sob todos os aspectos, mas o efeito político vai ser utilizado com toda força.

E tem mais um agravante, o povo, aquele que elege. É notório, não só aqui, que são pessoas que facilmente esquecem o passado. Se o momento é razoável, se as obras pipocam nos comerciais, mesmo que meia boca, tornam-se alvos fáceis para os caçadores de votos, cuja nomeação citei acima. Olha o caso da Cláudia Pereira, pelo menos 60% dos votos foram obtidos dessa forma e dessa forma será no próximo pleito.

Mas a aceitação dele é muito baixa nas redes sociais. Oras, formadores de opinião, que debatem diversos assuntos nos faces da vida não passam, se muito, 5% da população votante. E mesmo nas redes sociais, tem os chamados nanicos, partidos que não tem outra função senão ser parte de coligações - pode estar proibida na próxima eleição, devem arrastar também um número significativo de eleitores, sem contar o PT que tem na presidência uma ferrenha opositora ao governo mas que vai assistir a união de seu partido com o prefeito, como já é hoje.

Portanto, para que minhas ideias malucas não se tornem realidade, é bom a oposição deixar o ti-ti-ti social de lado e partir para o ataque, pois não será fácil desmantelar o poder financeiro, controlada pelo prefeito. Quem viver...


 






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