Preocupar-se excessivamente com limpeza, lavar as mãos a todo o momento, revisar diversas vezes portas, janelas ou o gás antes de deitar, não usar roupas vermelhas ou pretas, não passar em certos lugares com receio de que algo ruim possa acontecer depois, não sair de casa em determinadas datas, ficar aflito caso os objetos sobre a escrivaninha não estejam dispostos de uma determinada maneira... Esses são alguns exemplos de ações popularmente consideradas “manias” e que, na verdade, são sintomas de um transtorno:o transtorno obsessivo-compulsivo, ou TOC. Entre tantos sintomas, um deles trata-se da mania de armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar.
Bom, não posso falar muito não pois uma breve verificada nos armários de casa, encontraremos coisas que há muito já deveriam estar longe, principalmente roupas de crianças, já sem uso e que poderia ajudar alguém. Mas voltando ao município de Foz faço tal indagação uma vez que o diário oficial publicou uma portaria prorrogando um contrato que tem como objetivo justamente isso, armazenar coisas inservíveis.
Em um momento que a crise financeira já se alojou nos cofres da cidade não seria desperdício gastar quase 16 mil reais anuais, mais o custo de segurança que existe, para manter estocado coisas que não servem mais para a cidade? Se temos cooperativas de recicladores - funcionam ainda? - por que não destinar tais mercadorias à eles? Ou se a Lei não permite, cria-se comissão para vender pelo melhor preço aquilo que não serve para a administração mas pode ser utilizado por uma empresa ou pessoa física. Economiza-se no aluguel e ainda engorda os cofres com uns trocados, sempre bem vindos.
Analisar outras variantes à respeito do assunto deixo a cargo de cada um. O que achamos é que o atual momento econômico do Brasil não deixa brecha para desperdícios, seja monetariamente de alto valor ou uns trocados. Só não seria conveniente o tal do Leilão, pois está sujeito o leiloeiro vir de uma região famosa por estas bandas.
Bom descanso...
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