terça-feira, 18 de outubro de 2016

Albanismo e o reajuste salarial de servidores

O que existe de "ismos" por aí não é mole e se criaram o Chavismo, Lulismo, eu, Ronald Albanez, me dou o direito de chamar meus pensamentos de Albanismo e, como em todo "ismo", a maioria discorda pois a velha máxima ainda predomina, há governo? Sou contra!

Com relação as greves que aí estão, pensamos que o maior crime ao servidor leva o nome de porcentagem, este mecanismo beneficia os mais abastados em detrimento da maioria, os que recebem menos, explicamos. Fazendo uma comparação com um servidor de ganha R$ 10.000 com um coitado que recebe R$ 1.000. Um aumento de 10% para as duas categorias vai dar R$ 1.000 para um e R$ 100,00 para o outro. O Kg do feijão possui o mesmo preço para um e para o outro, portanto, alguém leva vantagem neste caso. Propomos então o aumento em valores reais iguais ou seja.

Tomando como base o orçamento de prefeitura de Foz, em torno de 300 milhões com a folha de pagamento. Após estudos do presente e sem risco de afetar a legislação no futuro, chegou-se a conclusão que 3% da folha poderia ser dado de aumento. Isso implica em um montante de R$ 9 milhões. Como a prefeitura possui (hipoteticamente) 6.000 servidores na ativa e aposentados, o rateio seria dado de forma igual a todos ou seja, 9.000.000/6.000 seria igual a R$ 1.500 para cada servidor e fim de papo.

R$ 1.500 para quem ganha 10.000 significa 15% de aumento mas, 1.500 para quem ganha R$ 1000 seria um estrago, esta sim seria uma distribuição de renda justa. Sindicalista vão chiar mas não tem como, o Lula e a Dilma não fizeram isso o tempo todo no que diz respeito ao aumento do Salário Mínimo com relação aos beneficiários que ganham acima deste salário? Onde o percentual é maior para uma categoria e menor para as categorias acima de um certo piso, questão de justiça social.

Um procedimento desta natureza faria com que as greves que pipocam por ai fossem reduzidas pois é sabido que tem se encontra no topo da pirâmide e com maior poder de persuasão é a minoria. A grande maioria são os trabalhadores que habitam a parte inferior dos ganhos. Esta maioria sendo beneficiada, dificilmente entraria neste debate.

Aumento de salário baseado "no por cento" aumenta a distância entre os que mais ganham daqueles menos favorecidos. Um aumento dado nos moldes que criamos, a diferença será sempre a mesma e se alguém questionar pela queda do padrão de vida, informo que há vagas no Canadá, Índia, entre outros países cujos salários ultrapassam a cada dos 30.000 dólares mensais, fora as mordomias.

Albanismo, para aqueles que são neoliberais, que quer ver o estado longe da economia onde o mercado, por sí só, garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Que acredita que o mercado do emprego deve ser mais atraente na iniciativa privada que no público pois, o segundo, não gera riquezas.

Até o próximo assunto...

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