A questão da escolha de um candidato(a)
para cargos eletivos não é, como parece, uma tarefa simples, requer muita
atenção e responsabilidade pois o eleito não governará exclusivamente para você
e sim para uma coletividade. Uma das características que busco em um postulante
ao cargo diz respeito ao quanto que o mesmo se aproxima de um estadista, sem
deixar de considerar, claro, sua reputação e caráter.
Todos sabem, ou deveriam saber,
que o estadista é um homem de estado, é
aquela pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações
partidária. È aquela pessoa que se
preocupa com a próxima geração, contrário ao político comum, que visa exclusivamente
a próxima eleição.
Para Maquiavel, a condução do
Estado é considerada uma arte, e o estadista, um autêntico artista. Para
Maquiavel, assim como para Skinner e Merleau-Ponty, o estadista é adaptável às
circunstâncias, harmonizando o próprio comportamento à exigência dos tempos.
Sua virtude é a flexibilidade moral, a disposição de fazer o que for necessário
para alcançar e perenizar a glória cívica e a grandeza - quer haja boas ou más
ações envolvidas - contagiando os cidadãos com essa mesma disposição. O
estadista é visto como simulador e manipulador da opinião pública ("a ação
acusa mas o resultado escusa"), em uma sociedade acrítica e influenciável
pelas aparências, constituída de indivíduos interessados exclusivamente em seu
próprio bem estar. Mas a corrupção é vista como perda da virtude pelo conjunto
dos cidadãos.
Uma simples comparação de figuras
políticas, para ilustrar o acima afirmado, nos leva a considerar o americano
Lincoln, que muito se preocupou com o destino das futuras gerações de americanos
e na outra ponta o Lula, que sempre direcionou suas ações ( de assistencialismo
e conchavos políticos) focado na próxima eleição.
Sendo assim e mantendo meus
princípios, não vejo outra candidatura capaz senão aquela composta de Phelipe Mansur
e Roberto Apelbaum. Não que sejam estadistas plenos na concepção da palavra,
mas são aqueles que mais se aproximam daquilo que vejo como candidato ideal.
Reforça ainda a esperança em dias melhores, quando constatamos que Mansur é um
administrador nato, que possui sensibilidade social, possui ouvidos atentos as
necessidades da população e o pouco que conheci de sua pessoa, deixou claro
que, além dos terríveis problemas do presente a serem sanados, tem o foco no
futuro.
Vamos torcer para que o presente,
com um olho no futuro, a médio e longo prazo, seja pela primeira vez levado à
sério neste esplendor de município. Viva Foz...Viva 18... “Unidos podemos mais”.
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