segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O DESTINO DE DILMA

Nesta segunda feira, 29 de agosto, a atenção do brasileiro estará voltado para Brasília, mais precisamente, no Congresso Nacional, onde a presidente afastada, Dilma Roussef, fará seu último discurso em tom melancólico, buscando uma improvável reversão do quadro quanto ao seu impedimento. 

Consideramos improvável sua manutenção no cargo em razão do fato da mesma não mais possuir a chave do cofre para negociar apoio de um congresso ávido por benesses, sempre foi assim, mas tal tática ganhou força durante o governo do seu criador, Lula, e a conta, como sempre acontece, veio de forma devastadora sobre os ombros dos trabalhadores senão consideramos que nossa economia encolheu quase 7% nos últimos 4 anos e o desemprego já atinge a casa de 12 milhões de brasileiros onde eu estimo, que mais da metade, foram eleitores que a levaram ao poder.

Por isso tudo, pode-se afirmar que a questão das pedaladas se torna fator secundário em todo o processo. Ela deve ser alijada da função pelo conjunto da sua obra como gestora, nos registros históricos de nossa nação, não se encontramos relatos de um governo tão mal sucedido, mal gerido, totalmente incompetente.

Reflexo disso tudo já se percebe no atual pleito para prefeitos e vereadores, nenhum companheiro que concorre a um cargo eletivo, deixe em sua propaganda as cores do partido em evidência e muito menos deixam transparecer qualquer vestígio de sua ligação com Dilma/Lula a não ser o número do partido. Passado o julgamento, é claro que o próprio Partido dos Trabalhadores fará com que a era Dilma seja apagada dos anais partidários, é assim que os hoje, companheiros, agem, e ela, independente da questão de culpa, já a consideram carta fora do baralho e fica a questão, ela vai se afastar da vida pública para sempre, vivendo o resto da sua vida com as benesses que o cargo vai lhe proporcionar ou vai buscar guarida no PMDB, velho aliado ou, quem sabe no PCdoB que nunca lhe virou as costas.

Pode-se se considerar o PSDB, o DEM, como não? Na atual conjuntura política não se pode duvidar de mais nada e, sendo ela colocada de lado pelo partido, como ficam os petistas que a defendem? Ficam com ela ou com o partido? Só o tempo dirá!

Ótima semana à todos.

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