terça-feira, 7 de julho de 2015

O que é a Ideologia de Gênero

Agenda de gênero, uma agenda bem programada


Pe. Rafael Solano, faz um alerta muito sério acerca de uma agenda de 8 itens que vem-se instaurando sorrateiramente nas mentalidades e culturas mundiais. Quando ouvimos falar em ideologia de gênero, pensamos que estamos diante de uma situação definitiva. O que muitos talvez não saibam é que a ideologia de gênero, faz parte de uma agenda muito bem montada; dentro da qual há diversos passos e momentos que aos poucos vem-se instaurando nas mentalidades e culturas. Em 1885 se deu o primeiro dos passos para a elaboração desta agenda.

Autores


Desenvolvido por Lewis Henry Morgan e continuado por Frederich Engels, foi muito bem tematizado. Primeiro, colocar em questão o valor da família como estrutura privada e capaz de formar a consciência da pessoa. Tanto um como o outro criaram um modelo no qual as pessoas dentro da família, não tivessem nenhum tipo de relação. Eliminando as relações familiares se destrói o conceito de pessoa.

Segundo Passo


Em 1968, Robert Stoller, define e especifica a necessidade de fortalecer o conceito e a definição do termo gênero, em detrimento da definição do termo sexo. Segundo Stoller, utilizar o termo sexo masculino e feminino constituía uma séria problemática para a identidade sexual do próprio individuo.

Feministas, o terceiro momento.


Em 1975, Elisabeth Clarke e Simone de Beauvoir, as maiores promotoras do feminismo ocidental, no qual a ideologia de gênero e o aparecimento de um novo sexo, atrai a atenção sobre a situação que se vivia desde os alvores do século XX quando, em Nova York, um grupo de mulheres decidiu sair nas ruas exigindo o direito ao sufrágio e este movimento lhe deram o nome de “Feminismo ideológico”.

O quarto momento


Ocorreu em 1999, diante da situação vivida pelos apelativos do gênero e pelos novos movimentos sexuais, no século XXI, tornou-se mais relevante o processo educativo que países como Holanda, Bélgica e Suécia iniciavam a viver. O quarto ponto da agenda é criar um sistema educativo, pedagógico dentro do qual um dos passos, seja permitir que a pessoa não se sinta reconhecida na sua natureza; que simplesmente com o passar do tempo, ela mesma possa descobrir qual é o seu estado natural e assim mesmo “decidir” se é homem ou mulher. Esta suposta decisão, vem  acompanhada de um aniquilamento da pessoa; substituindo ela por alguém sem identidade. Nos países supra citados, hoje as pessoas que optaram por este sistema, não conseguem encontrar uma forma acertada para o tal desenvolvimento da identidade; pois os estudiosos da ideologia de gênero não tem a suficiente certeza se ela levará em conta a liberdade genuína da pessoa.

Os quatro últimos


O próximo será a desconstrução do significado do termo pessoa e até mesmo o termo indivíduo. O seguinte passo seria eliminada suas relações e seus efeitos. Uma tendência atual é o assim chamado “poli amor”, onde as pessoas podem estabelecer matrimônios ou uniões de fato, mas sempre abertas à outro tipo de relações, sem compromisso definitivo ou sem a exigência da estabilidade ou unicidade. O último dos itens desta agenda é de caráter anti-metafísico. Qualquer tipo de relação com a transcendência, com a religião, ou com o ser Criador, deve ser simplesmente  anulada. 

Padre José Rafael Solano Durán. Doutor em Teologia Moral, especialista em Bioética, Post Doutorado em Teologia Moral e Família pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo e fique a vontade em comentar, mas seja educado, tá?