Hoje a normalidade voltou nas escolas municipais, pelo menos nos próximos 120 dias pois pelo acordo proposto pela prefeitura, é o tempo necessário para a criação ou adaptação de lei para que o merecido - muito mais que merecido - aumento salarial e o plano de carreira venha finalmente ser implantado.
Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que não estamos torcendo pela greve, torcemos sim para que, dentro das possibilidades, as partes entrem em acordo mas, por outro lado, considerando a forma de agir da atual administração, nova greve deve surgir em breve, o momento agora é de levar o problema no banho maria.
Volto a frisar, quero estar errado com minha opinião mas duas coisas me levam a pensar desta forma.
O prefeito, desde seus tempos de deputado, nunca foi uma pessoa que tem o costume de cumprir aquilo que promete dentro da política. É uma pessoas que tem o dom de se expressar de forma tal que leva os mais atentos a desconfiar de seus atos. Em dois anos de mandato, quantas coisas foram prometidas, anunciadas e até hoje nem no papel se encontra. Ele é assim como político, friso, acreditar em seus acordos só depois de realmente concretizados. Não inspira confiança.
A segunda questão pode ser dividida em duas partes. A primeira diz respeito a uma leu por ele sancionada e que, como válvula de escape, insere um parágrafo onde consta que a mesma só entra em vigor se existir dinheiro, uma lei, no meu modo de ver, feita para agradar e sutilmente irresponsável, pois já se sabia que não existiria dinheiro.
Pois bem, a desculpa sempre foi queda de arrecadação. Todos já sabem que estamos dentro de um processo recessivo e que o problema maior está apenas no começo. Se hoje não existe verba para tanto, será pior ainda com o transcorrer do corrente ano. As transferências federais e estaduais que o município tem direito, virão a conta-gotas, isso quando vier. O Dólar já passou a barreira dos R$ 3,00 e isso espanta o turista, seja ele de compra ou não. A própria situação econômica que passamos vai fazer com que o consumo caia e caindo se arrecada menos e com tal queda, se hoje a verba é escassa, mais escassa será daqui a 4 meses e pior ainda até o final de ano.
Portanto, o acordo foi firmado simplesmente para se ganhar tempo, para ver no que vai dar lá na frente mas podemos esperar alguma coisa positiva nisso? Muito difícil! Quando chegar o momento, lá no final de junho, veremos qual será a desculpa da vez pois acredito, mesmo não querendo, nossos mestres continuarão em segundo plano no planejamento de quem manda e por isso mesmo, vem mais greve por aí.
Quero estar errado, mas tudo leva a crer que será isso que veremos mais adiante.
Ótimo final de semana e uma pequena mensagem aos professores. Vai chegar o dia que vocês ganharão mais que um assessor graduado de um vereador pois tenho ciência que entre ele vocês existe um diferença, os professores não são supérfluos para a sociedade como um todo.
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