Na segunda que passou dois militares, no cumprimento de suas funções, foram covardemente assassinados na cidade de Medianeira. Informações preliminares davam conta que o autor seria um "di menor" que, após diligências, acabou tombando em confronto com a polícia.
Lamentamos a morte dos servidores da lei e me desculpem os defensores dos "fracos", o outro foi tarde. Hoje vem a notícia que o referido contraventor foi preso na sexta-feira que passou na mesma cidade por tráfico de drogas, ficou até segunda preso, fugiu e fez o que o Brasil inteiro tomou conhecimento.
Antes de prosseguir uma observação, voltamos ao tema depois, seus caça votos conhecidos como deputados, se o cara fez o que fez contra dois policiais armados, imagina o que fazem com o povo que vocês desarmaram?
Voltando ao tema, quando preso o dito cujo apresentou documentação como sendo de menor e assim, recebeu alguns benefícios que a lei permite, como não poder ficar enjaulado com outros criminosos. A delegacia da cidade teve que manter o cara em local apropriado de acordo com os direitos humanos e isso facilitou a fuga do vagabundo já que não existe estrutura nas delegacias de quase todo o Paraná para tais situações.
Delinquente é delinquente, seja com 15 ou 70 anos. O assassino nunca foi de menor, é de maior, usava documentos falsos, tinha encrenca em São Paulo e Santa Catarina com o tráfico de entorpecentes e tem mais, conforme confirmado pelo delegado chefe da regional, existiu falha na checagem dos dados do referido e acabou sendo tratado como menor.
Tudo bem que tais falhas não devem ocorrer mas perguntamos, existe estrutura propicia para isso em todas as delegacias do estado? A base de dados nacional permite uma averiguação mais a rápida e precisa nestas situações? Claro que não, o máximo que se conseguiu até hoje foi a entrega de meia dúzia de novas viaturas e a contratação de milhares de novos militares mas não falam que serviram para ocupar a vaga daqueles que foram para a reserva.
O sistema de identificação no Brasil é falho, arcaico, e quando se fala em novo modelo como o anunciado a quase uma década, com a emissão de novas identidades, fica só no discurso e nada acontece. Sendo assim, que culpa tem os policias de plantão naquele momento se o aparato de averiguação não existe, o sistema é falho que possibilita que um marmanjo se passe como um menor em conflito com lei? Oras, o que assistimos hoje é a mesma ladainha que já se viu a 30 ou mais anos no passado quando a questão envolve políticas públicas, muita hipocrisia e pouco resultado. Não interessa a idade do infrator, como neste caso de tráfego, caiu nas malhas da lei, jaula nele e chega de ficar passando a mão na cabeça de menores e supostos menores.
Pêsames a família, a comunidade de Medianeira e ao povo do Paraná, estamos à merce da bandidagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo e fique a vontade em comentar, mas seja educado, tá?