terça-feira, 2 de abril de 2019

A Educação Domiciliar - Fatos e Mitos

Antes de qualquer coisa, leia este artigo:


Afinal, o que é esse tal de Homeschooling, e porque tantas pessoas são contra?
Já há vários anos que um grande número de famílias brasileiras optaram por educar seus filhos no aconchego de seu lar. São pais e mães que, acima de qualquer coisa, priorizaram dar para seus filhos uma educação de qualidade, fora dos muros das escolas.
Para aqueles que acham que a educação domiciliar “não dá certo”, ou que “o ensino domiciliar não satisfaz a necessidade de aprendizagem da criança”, e que “só a escola é a instituição responsável pela educação”, recomendo a leitura de alguns artigos de notícias de países do 1º mundo.
Por exemplo, na Finlândia, país que detém o 1º lugar em educação no mundo, vemos que “aplicam-se nas escolas os princípios do homeschooling” – confira a Notícia – razão pela qual nesse país, a educação serve de modelo para o resto do mundo.
Observemos que “não trata-se de famílias aplicando em casa os princípios educacionais das escolas, mas o contrário”.
Isso por si só já deveria fazer os intelectuais de nosso país parar para pensar…
O Brasil, por sua vez, está em penúltimo lugar no ranking de educação do mundo (confira aqui).
Mas claro que a educação domiciliar não é para todos, pois nem todos estão dispostos a colocar seus filhos como uma das prioridades em sua vida. Somente as famílias que prezam pela educação de seus filhos e não pela escolarização – porque há uma grande diferença entre “escolarização” – aprendizagem adquirida nas escolas – e a “educação” – aprendizagem (inclusive e principalmente de valores familiares) adquirida no âmbito do lar.
O que ocorre em nossos dias é que um número muito grande de famílias vive uma rotina diária em que pai e mãe saem para o trabalho, tendo que relegar o cuidado de seus filhos a terceiros, já que estão preocupados em ganhar dinheiro para sustentar o modo de vida que escolheram.
Tais pais não percebem que educação se dá em casa, e que a escola – para quem a escolhe – é tão somente um lugar “a mais” onde se pode adquirir conhecimento. Ignoram também o fato de que escola alguma jamais dará a seus filhos um atendimento que satisfaça a especificidade e o ritmo de aprendizagem de cada um, ignorando ou simplesmente deixando de lado as necessidades específicas de cada criança. Isto porque, na escola, a criança é “apenas um número”, “uma matrícula”, pela qual o governo repassa à escola uma certa verba para que esta “formate a mente da criança” de acordo com os valores que a sociedade (e não a família) deseja.
Além disso, por melhor que seja o professor que leciona na escola, há alguns fatos que não podem ser ignorados:
  • Ele tem que atender uma turma com, no mínimo 25 a 30 crianças, o que impede que atenda a especificidade de cada uma;
  • A superlotação das salas de aula, somada ao conteudismo (excesso de conteúdo) exigido pelas secretarias de educação, impede que os professores vejam os assuntos ministrados com a devida profundidade e atenção, limitando-se tão somente à uma visão superficial dos conteúdos propostos;
  • No ambiente familiar, há um envolvimento emocional e afetivo entre educador e educando, o que não existe na sala de aula;
  • No ambiente familiar os pais educadores têm a oportunidade de detectar as dificuldades específicas de seus filhos, podendo atendê-las de forma direcionada e exclusiva – o que não acontece na sala de aula, pois o professor não pode se dar ao luxo de atender CADA aluno em sua dificuldade, fazendo suas avaliações EM MASSA. Isto significa que se o aluno tem alguma dificuldade, ficará para trás, e se tem alguma “superdotação”, ficará aquém do que poderia estar, pois as escolas não têm condições de atender os alunos superdotados, além do fato de não conseguir atender a contento aqueles com dificuldades de aprendizagem. 
Os pais de hoje (a maioria) não têm tempo para seus filhos, e a família brasileira está ficando cada vez mais isolada, e as crianças sofrem com tudo isso. Sofrem porque precisam de limites, precisam de carinho, muito mais do que de presentes. Em lugar de “presentes” eles precisam de pais presentes!
As escolas têm se tornado “depósitos de crianças”, e a “socialização” de que tanto falam, quando alguém declara que pratica o homeschool ou “educação domiciliar”, tem tão somente demonstrado que é um fracasso.
Estatísticas e estudos empíricos ao redor do mundo têm demonstrado que as crianças cujos pais praticam o ensino/educação domiciliar têm um desempenho muito superior nas avaliações acadêmicas que as crianças que frequentam a escola regular. Empresas nos Estados Unidos dão preferência à contratação de adolescentes e jovens homeschoolers do que a jovens que estudam em escolas.
Veja aqui um dos resultados dessas pesquisas:
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=153
Se, portanto, as crianças aprendem mais e melhor em casa, porque se opôr às famílias que querem adotar tal prática? Não se está impondo que todos tirem seus filhos das escolas… Pelo contrário, se está reivindicando o direito de atender às especificidades dos filhos, algo que a escola não tem condições de atender!
A Educação Domiciliar tem demonstrado ser muito superior à educação escolar! Contra fatos, não há argumentos, exceto, é claro, a má vontade e ignorância daqueles que se negam a ver a realidade dos fatos.

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