Ainda que hajam divergências de opinião quanto ao tipo de educação e metodologias de ensino a serem praticadas no processo formativo dos futuros cidadãos, há, no entanto, um consenso quanto ao lugar onde tudo começa: no ambiente familiar – em casa!
Tendo ciência deste fato, nos deparamos então com um preocupante quadro, que deve nos levar a pensar e agir com seriedade, sensatez e urgência a fim de que possamos mudar o quadro sombrio que temos diante de nós: “A crescente onda de indisciplina e ausência de limites tão explícita nas crianças de nosso tempo e que culmina em manifestações de violência, falta de respeito e imoralidade, está sendo “chocada” como um grande ovo coletivo, dentro dos lares brasileiros. Ali, após sua eclosão, acaba encontrando na sociedade um clima muito propício ao seu pleno desenvolvimento.
Entretanto, as famílias “chocadeiras” de tal “ovo” têm tido um “agente estimulador” da violência, imoralidade e indisciplina em comum: Nosso sistema legislativo e judiciário que desenvolvem leis contrárias à justiça e favoráveis à injustiça e insubordinação.
A ausência de um referencial comum de valores, tem levado as famílias e a sociedade ao caos, e as leis passam a ser então quebradas compulsivamente, já que vêm favorecendo a desobediência.
Sabe-se que a base da justiça é a distinção entre o bem e o mal, o certo e o errado, de forma que se recompense o bem e o mal seja punido, aplicando-se, quando necessário, a disciplina ou castigo, cujo objetivo é sempre a correção dos possíveis desvios de comportamento na formação do caráter.
Já nessa questão, todavia, sabemos que nem todas as famílias se orientam pelo mesmo arcabouço de valores, entretanto, a educação e a formação dos nortes comportamentais é de foro da família, pois a ela compete a educação de seus filhos, sem a intervenção do Estado, conforme assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em seu Artigo 26º, Inciso 3 assim diz: “Os pais têm o direito preferencial para escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos”.
Portanto, o Estado não pode tolher a família dessa prerrogativa prioritariamente sua; o que vemos, entretanto, é bem o oposto, quando, ao criar leis que enquadram os pais que disciplinam e castigam seus filhos com o objetivo de corrigí-los como violadores da lei e até criminosos, o Estado está fazendo com que o mau comportamento não seja punido ou corrigido. Como consequência as crianças crescem sem limites, sem consciência de que o mal precisa ser punido. Inevitavelmente tal processo acaba desencadeando uma onde de indisciplina comportamental. Este tem sido, a priori, o resultado de nossas leis.
Logo, não há que se estranhar a indisciplina nas salas de aula, o desrespeito às autoridades constituídas; ora, as leis estão conduzindo o povo a esse tipo de comportamento… Uma geração sem valores, sem senso de autoridade e submissão, sem ética ou pudor. Tudo isto porque o Estado tem cerceado aos pais o direito (e o dever) de educar seus próprios filhos, utilizando o sistema de recompensa/castigo, conforme necessários a fim de corrigir o comportamento de seus filhos.
Então o Estado se obriga a criar sistemas carcerários e contratar agentes da lei para tentar, em vão, conter aqueles que ele próprio, com suas leis, proibiu de serem corrigidos e castigados em casa, sendo necessário então que sejam punidos por um sistema penal deficitário, corrupto e parcial.
Somente quando obedecermos a Lei Maior (Palavra de DEUS) no que tange à educação de nossos filhos, é que poderemos livrá-los do atual sistema mau e corrupto. Não tenhamos medo de, se necessário for, desobedecermos o Estado para obedecermos a DEUS.
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