Somente boa vontade não é
suficiente. Somente pelo fato de seu um profissional competente em uma
determinada área, não significa sucesso
na direção de qualquer negócio. A função de administrar não é para qualquer um,
envolve um conjunto de procedimentos, onde a teoria por si só é insuficiente e
o caso da pequena Kiara, assim como outros com mais ou menos gravidade, já se
desenhava lá em meados de maio de 2012.
Muitos já conhecem a anedota que
coloco a seguir mas é interessante para ilustrar o pensamento de um bom
administrador.
Um casal de Administradores chega
ao consultório de um terapeuta sexual.
O médico pergunta:
- O que posso fazer por vocês?
O rapaz responde:
- Você poderia ver a gente
transando?
O médico olha espantado, mas
concorda.
Quando a transa termina, o médico
diz:
- Não há nada de errado na maneira
como vocês fazem sexo.
E então, cobra R$ 70,00 pela
consulta.
Isto se repete por várias
semanas! O casal marca horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e
deixa o consultório.
Finalmente o médico resolve
perguntar:
O que vocês estão tentando
descobrir?
E o rapaz respondendo, diz:
- Nada. O problema é que ela é
casada e eu não posso ir à casa dela. Eu também sou casado e ela não pode ir
até minha casa.
No Motel, um quarto custa R$
140,00 e no outro, custa R$ 120,00. Aqui nós transamos por R$ 70,00, tenho acompanhamento
médico, descolo um atestado, sou reembolsado em R$ 42,00 pela UNIMED e ainda
consigo uma restituição do IR de R$ 19,20. Tudo calculado o custo é só de R$
8,80.
Pois bem, isso nós conhecemos
como a utilização da estratégia certa e a estratégia política NUNCA é certa,
envolve acordos, envolve a nomeação de pessoas sem capacidade para uma
determinada função simplesmente para atender conveniências, o resultado? Uma
vida inocente!
Disse a pouco que o lamentável
episódio já se desenhava em maio de 2012 onde, para se eleger a qualquer custo,
não interessava de onde viria o numerário suficiente para a campanha, quanto
custaria e de que forma para o governo, os quinze segundos negociados em
horário de televisão, carinhosamente chamado de apoio?
E tem mais, cumpram-se tais
apoios ou então vai viver um inferno como passou o prefeito anterior ao
desmantelar de cara um grupo intitulado de “Frentona” que, fora do esquema de
governo, foi nítido o ataque direcionado de todos os lados, não cumpriu o “acordado”,
teve coragem e passou o que passou, risco que o atual não quis ou não pode
correr, o resultado? Uma vida inocente!
Poderia aqui usar mais uma série
de argumentos que tornariam o texto longo pois o assunto é vasto, mas vamos
utilizar os fatos para tentar justificar nosso raciocínio. Administrar
significa ser líder e liderança não se aprende na escola, é no dia a dia, coisa
que outro profissional dificilmente absorve pela própria característica de sua
profissão. Administrar significa delegar poderes, coisa que nenhum servidor
público possui, vivem na dependência de pseudos diretores que tem menos
autonomia que os próprios servidores ou em muitos casos, medo de perder o
cargo.
No caso da menina Kiara é de se
supor que os profissionais de enfermaria, desde o UPA, já verificavam um avanço
do problema, mas tem que esperar o médico chegar, que não chega, e ficam com as
mãos atadas, sem o devido apoio de quem “administra”, para se tomar as medidas
necessárias, nem que fosse para acionar o papa, para salvar ou ainda minimizar o
sofrimento da pequena criança.
Não fui eu que prometi a
contratação de médicos, a solução de problemas e isso e aquilo. Quem prometeu
deveria estar ciente que, principalmente na área de saúde, não poderia de errar
e errou. Se equivocou de todas as formas possíveis, se preocupou mais em
arrumar argumentos contrários a gestão anterior de que na sua, faz o mesmo que
o motorista que dirige olhando para trás esquecendo daquilo que vem pela
frente. Torna-se, portanto, responsável direto pelos seus atos. Não é culpa do
secretário não ter a experiência necessária para a condução da pasta, é culpa
de quem nomeia errado. Volto a repetir e reafirmo aquilo que disse no inicio de
2012 aqui mesmo neste espaço, o Sr. Reni Pereira pode ser um boa pessoa, não o
conheço pessoalmente, mas baseado em suas atitudes como deputado, era evidente
que ele não servia para ser prefeito. A administração pode até ter um político
no posto mais alto, mas deve necessariamente contar com pessoas aptas para cada
setor e cada macaco deve estar no seu galho. Lugar de médico é no ambulatório –
na maioria esmagadora dos casos – e na administração, administradores, senão o
resultado? Mais vidas inocentes!
E pela vida inocente a população
aos poucos vai vendo o estrago feito Não adianta agora buscar um bode expiatório, mediante processo administrativo entre os profissionais, sabendo-se de antemão quem é o responsavel. Uma parcela da população pede seu impedimento e argumentos não lhes faltam pois, a população deseja, antes de mais nada, que uma criança esbanje alegria
em toda sua vida, mesmo que inocente!
Nota: O texto acima é um apoio pessoal à
todos aqueles que estiveram cobrando providências baseando-se que o maior cabo
eleitoral do prefeito e que deixa de noticiar verdades, sabe-se lá por qual
motivo e ainda pela explicação dada pelo secretário na mesma emissora na sexta
(12/12) que pode ter convencido centenas, milhares de telespectadores, mas não
a mim!
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