Um é bom, dois é melhor, três já é demais, imagina 21?

Sabe aquela pessoas que, por não fazer absolutamente nada quando se trata de cumprir com seu dever,  fica inventando moda? Sabe aquele vereador que, pelos serviços à população que deixou de fazer ou se fez, foi para uma minoria e agora sente na carne que seu cargo depois de décadas corre risco faz o que? Justamente isso que você nobre leitor pensou, usa de todos os artifícios possíveis para tentar se manter na boa e nem vermelho fica!

Falo isso baseado no fato de que o vereador Hermógenes de Oliveira faz renascer um projeto que altera dispositivo na Lei Orgânica de Foz do Iguaçu, elevando o número de cadeiras da câmara municipal de 15 para 21. Dependendo de cada situação, até que poderia ser necessário um número maior de edis já que a lei permite mas no nosso caso, onde se sabe que todos baseados em seus interesses, só dizem amém ao prefeito, não seria o caso. Como o dever constitucional de um vereador é legislar e acompanhar as contas do prefeito não vem sendo cumprido e considerando que somente dois nadam contra a correnteza, 5 vereadores em Foz estaria de bom tamanho, dois da oposição, dois da situação e um servindo como voto de minerva.

Conforme informações do site www.foznoticia.com, "Mogênio defende que, de acordo com a PEC dos Vereadores (Emenda Constitucional 58), aprovada em 2009, Foz do Iguaçu deve ter 21 vereadores por possuir uma população superior a 160 mil habitantes e de até 300 mil. Segundo ele, com mais cadeiras, haveria maior representatividade da população." Cabe fazer um pequeno adendo as colocações do vereador, mas qual representatividade a população tem no momento com os inquilinos do poder que habitam aquela casa? Tirando os vereadores Nilton Bobato e Anice Gazzaoui que pelo menos tentam fazer alguma coisa, os demais se ficarem dois anos longe do legislativo não causará sentimento de falta em ninguém da população, ou seja, ninguém vai sentir falta.

Se não tem o que fazer e quer realmente ajudar a população, sugerimos uma leve devassa nas contas da prefeitura que já deve uma vela em cada esquina, que se apure responsabilidades quanto a farra das horas extras, que se apure com rigor o uso indiscriminado de ocupantes de cargos comissionados trabalhando em campanha política em horário de expediente  entre outros absurdos que sangram a economia local. Oras, vamos fazer valer aquilo que reza a constituição e não abrir brecha para mais seis desnecessários de plantão, façam com que o dinheiro do contribuinte tenha uma destinação justa e correta, isso sim podemos chamar de representatividade. Fica a dica!