VIOLÊNCIA NOS
ESTÁDIOS. QUEM É O CULPADO?
Recentemente as
mídias de quase todo o planeta divulgaram a barbárie cometida por participantes
de duas torcidas organizadas, acontecida em um estádio na cidade de Joinville,
Santa Catarina.
O confronto
entre os times do Vasco da Gama e Clube Atlético Paranaense não aconteceu
somente no gramado, de forma esportiva, no futebol. Vários torcedores de ambos
os times apresentaram nas arquibancadas um verdadeiro show de bestialidade,
grotesco, animalesco, de pura violência irracional.
Depois da
contenção ocorrida tardiamente, já que não podia nem ao menos chegar ao ponto
que chegou, com pessoas gravemente feridas, começou-se, na mídia, o ritual de
“encontrar o culpado”.
Alguns
apontavam para o Clube anfitrião, o Atlético, por não ter policiado
adequadamente o estádio na parte interna... A polícia estava com um bom
contingente na parte externa do estádio.
Afinal de
contas, o que leva um grupo de adultos a ter uma reação de pura agressividade
ante o confronto esportivo de seus times?
Vemos, contudo,
que a violência não restringe-se aos estádios, ainda que esteja tomando
proporções assustadoras dentro dos mesmos.
A violência, ao
meu modo de ver, tem seu início dentro dos lares, dentro do seio da família. E
sendo a família a “célula mãe” da sociedade, não é para se espantar quando
vemos ela tomando proporção cada vez maior fora do seio familiar, instigada por
indivíduos que são apenas o produto de uma sociedade que prima pela violência
em todos (ou quase todos) os seus desdobramentos comunitários.
Comecemos pelos
programas de televisão, aos quais desde muito cedo as crianças têm acesso
livre, e que piorou após a remoção da censura no Brasil.
Que tipo de
programação nossas emissoras oferecem? Todas elas sempre têm cenas de violência.
Seja aberta ou velada.
E o que falar
dos jogos eletrônicos e do vídeo-game... Você conhece algum em que o objetivo
não seja matar, ou exterminar algo ou alguém? São raríssimos!
Na música
popular brasileira, com raras exceções, o que prevalecem são as obscenidades, a
apologia às drogas, ao sexo, à violência.
Diante disto,
como esperar algo diferente de reações violentas quando algo não sai do jeito
que desejamos?
Nossas novelas
conspiram contra a família brasileira. Prevalecem a mentira, o engano, a traição,
a rebeldia. E num dado momento o que se vê nas novelas acaba virando moda na
vida real. E o pior de tudo isto, é que nossa sociedade “justifica” tais
atitudes.
Enquanto não
buscarmos orientação no Manual do
Criador, a Bíblia, esquecendo nossos próprios conceitos e pensamentos, e
aceitando os pensamentos do Criador, não deixaremos de nos comportar de forma
puramente “bestial”.
E a violência?
Será banida quando seguirmos os passos do CRISTO, aquele a quem professamos ser
seguidores, quando nos intitulamos “cristãos” – o que ainda não somos, no pleno
sentido da palavra.
Carlos Alberto Bächtold
O texto reflexivo sobre a violência foi escrita pelo meu nobre amigo e leitor do blog Carlos Bachtold. Se gostou do que leu, visite-o em seu blog clicando sob seu nome acima. Meu espaço é aberto à todos que querem opinar a respeito de qualquer coisa, basta enviar um arquivo com o texto para ronaldalbanez@hotmail.com. Ótimo quarta a todos!
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