O rádio, sempre ele, nos confirma
a informação que o transporte coletivo de Foz do Iguaçu está totalmente
paralisado, em razão do não cumprimento da lei que determina a recontratação de
cobradores por parte da empresa que detém a concessão para exploração dos
serviços. Isso não vem ao caso.
Conforme fato ocorrido com este
que vos escreve, tenho a dizer que existe uma certa, senão total, incoerência
dos motoristas e cobradores durante o desenrolar da greve. Uma pessoa que não
está a par do que está acontecendo, necessita ir ao terminal para pegar outro
ônibus, só é avisada da greve depois de passar a roleta e pagar pela passagem.
Sr. Presidente do sindicato e
vereador, isso não caracteriza crime? Lesão ao usuário? Pois questionado, o
cobrador informa que a partir do momento que embarcou no coletivo, passa a ser
devedor da tarifa, mas como devedor da tarifa se o serviço não será prestado?
No final das contas e sempre ocorre com as greves, o cidadão que não tem nada a
ver com a coisa acaba pagando a conta, é um absurdo!
E no mais, na condição de
presidente do sindicato, o nobre vereador deveria no mínimo ter o bom senso de
orientar os condutores dos ônibus a avisarem todos os usuários antes de
passarem pela roleta, ficando a critério de cada um se segue ou não seu
destino. Me desculpe, mas ignorância administrativa maior que essa é impossível
pois, apesar de tentarem atingir os patrões, de uma forma ou outra acaba os
beneficiando.
Mais...
Aqui na região do BIG, o que mais
acontece é roubo durante a noite. Eu mesmo já fui vítima onde entre outras
coisas, levaram um bicicleta e uma máquina de lavar do tipo tanquinho. Saíram
de casa com os produtos e ninguém viu. Durante o dia solicitei a presença da
Policia Militar e fui atendido.
Uma semana depois, uma madeireira
aqui na mesma região recebeu a visita dos delinquentes e depois da visita,
calmamente na noite, usaram a JK como via de fuga e como sempre, ninguém viu.
Domingo que passou, outra empresa
recebeu a mesma visita só que dessa vez, alguém viu. Os “gente fina” – não posso
usar outro adjetivo por conta da lei – tranquilamente empurravam um carinho de
mão com botijão de gás, aspirador de pó e outros produtos em cima, na maior
calmaria. Quem viu, pegou o primeiro orelhão e 190... Nada, Ninguém atendia.
Chegou em casa e via telefone,
novamente 190 e novamente, ninguém atendeu e isso era pouco mais das 10 horas da
noite. Passados alguns minutos, nova ligação e novamente nada, e os meliantes,
tranquilos e calmos, chegaram ao seu destino sem serem importunados que, pela
rota que seguiam, só poderia ser o Jardim Jupira, 1 km do local do assalto.
Considerando que o risco de
roubos e assaltos ocorrem durante o dia, é comum ver viaturas e motos fazendo o
patrulhamento pela região central da cidade. Mas a noite, onde nada acontece,
nem mesmo furto de fiação elétrica e relógios, o patrulhamento é perto de zero.
Existe uma coisa que eu acho elementar, pessoa andando depois das 10 horas com
carinho de mão não é pessoa séria na maioria dos casos. Outra, a pessoa de bem
só vai estar perambulando noite adentro em caso de necessidade, os demais são
parte dessa organização que vive da noite, que nunca são pegos e se são, imediatamente
liberados. Isso indica, está tudo parado ou tudo errado?
Uma ótima terça...
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