E nossa querida Foz do Iguaçu,
como parte do DNA de nossos políticos, sempre acham um jeito de estragar ou
denegrir qualquer coisa boa que um antecessor tenha feito. O negócio é
destruir, mesmo que a conta seja, num futuro próximo, salgado à população. É
assim que vejo a questão que se discute no momento, o IDEB obtido pela cidade.
Nada me tira da cabeça que tal atitude, no momento, visa outros interesses que
vou chutar no final da explanação, mas o que ocorre é que não importa a forma,
tem que se destruir.
O trabalho realizado em Foz foi
motivo de notícia positiva em todo o Brasil, fato raro para a cidade,
excetuando-se as Cataratas, Itaipu e o
comércio fronteiriço. Não seria o momento propício para se pegar o que de bom
ocorreu, buscar as possíveis falhas e melhorar para que tal índice tivesse
pontuação melhor? Não, o negócio é arrumar desculpas das mais esfarrapadas e
denegrir um trabalho. A intenção era atingir o antigo prefeito, Paulo Mac
Donald Ghisi mas o tiro saiu pela culatra e acabou atingindo uma classe que, cá
entre nós, sofre desvalorização constante.
Uma senhora do “estupendo” ensino
de segundo grau disse que acabou aceitando alunos da rede municipal sem o
mínimo de conhecimento. Bom, ela já foi nas faculdades e universidades da
cidade que perdem um ano letivo inteiro revisando matérias do segundo grau pois
a decoreba para passar no vestibular é grande e o pessoal entra totalmente
despreparado? Se houve falcatruas como tentam mostrar,
seria um caso de investigação da Polícia Federal no assunto já que a questão
foge da competência da câmara municipal uma vez que o IDEB é federal?
Questiona-se que existiu contra
turno para os alunos da quinta série (como se isso não fosse benéfico) e não falaram
nada que no corrente ano tem novamente a prova e vai ter contra turno também? Oras,
contra turno com o Paulo prefeito é crime mas com o Reni, uma evolução da
educação?
Se alguém tem que fiscalizar alguma
coisa nesse sentido, esse alguém é o Ministério da Educação. É o citado que
define as normas e regras para a aplicação das provas e o pessoal daqui, cabe
somente cumprir com as determinações. A câmara de vereadores no assunto é carta
fora do baralho. Como já dito, existem duvidas, repassem ao ministério público
ou seja lá quem for, repasse para quem tem competência para tal. E o que fica
ruim? Na questão o vereador que propôs a CE tem menos poder em Brasília que a
Sra Joanne Vilela, secretária quando do exame e hoje servidora na cidade de São
Paulo na pasta de educação, junto com o ex-ministro da educação. Oras, menos vai!
No começo do texto eu disse que a
tal CE devia ter como foco duas coisas. A primeira foi a obtenção de mídia, atingida. A segunda, pode-se dividir em duas ou mais partes, dependendo da
análise de cada um.
O vereador que propôs a CE não
disse nada mas já se sabe que será candidato à Deputado Federal no ano que vem
e justamente o Sr. Paulo Mac Donald poderá ser seu maior adversário. Isso se a
justiça não cassar seus direitos até lá em razão de inúmeras denúncias. Mas e
se não cassar, o estrago que ele vai fazer nos votos do vereador será terrível e,
inteligente como o vereador é, sabe disso!
E por último, não seria para
desviar o foco da promessa que ele fez em renunciar o cargo na mesa diretora da
casa que seria em março e até agora nada por não concordar com um suposto
acordo que todos lá juram que não existiu?
É o que penso...
Nem tudo sao flores nesse 7.0 do Ideb em foz...Só acho que o vereador não está sabendo investigar no lugar certo..não é desmerecendo o trabalho do professor..o foco tem que mudar de direçao,quem sabe ele indo direto nas escolas, analisar de 5 anos pra cá o indice de aprovaçao e reprovaçao..quem sabe ele encontre o que procura..
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