E pelo jeito, considerando-se a
necessidade de um fato que pode ser utilizado como campanha política, o
governador do estado anunciou a autorização para a realização da licitação para
a construção da obra que vai desafogar o trânsito no cruzamento da Av. Paraná
com a BR-277.
Obra que deve ser iniciada no
inicio do próximo ano – para desespero de muitos cabos eleitorais que juraram
que as máquinas estariam a pleno favor ainda no corrente 2012 – uma vez que o
prazo para lançamento de edital, julgamento e demais normas que a lei exige,
passa dos 60 dias tranquilo e, se não ocorrer nenhum entrave jurídico, no inicio
de março teremos a obra em andamento e com prazo de 365 dias para sua conclusão,
inauguração em meados de 2014, época de copa do mundo e de, adivinhem, campanha
para o governo do estado.
Olhando a foto do projeto divulgada
à nível estadual, podemos concluir que, que fez o projeto cobriu um santo e vai
descobrir outro. Quem usa a Av. Paraná para ir ao Paraguai vai ter que mudar a
rota em direção à J.K. pois o projeto, pela foto, não prevê essa questão. Quem
está na Vila A na região próxima ao Rio Paraná, para ter acesso a BR-277 deverá
entrar na JK, encontrar o próximo retorno sentido viaduto e pela marginal que
raramente passa por manutenção, adentrar a BR. Ou ainda, ir em busca da também,
estrangulada rotatória do CTG Charrua.
Quem chega à Foz obrigatoriamente
deverá fazer uso da Costa e Silva ou da JK para ter acesso ao centro e bairros
vizinhos pois a entrada pelo novo viaduto não existe.
O viaduto de acesso ao PY na JK
vai sofrer um aumento significativo de veículos pois passa a ser o único acesso
ao vizinho país, além daqueles situados na entrada da cidade. Os caminhões que
trafegam da Argentina ao Paraguai ou usam a Av Venezuela ou a José Maria de
Brito para ter acesso a JK ou terão que passear pela Costa e Silva para acessar
a BR. Podem utilizar a Av. Paraná para entra na BR em frente ao EAD mas imagina
uma carreta realizando o contorno naquele ponto de alta velocidade.
É uma obra importante sim e oxalá
seja concluído o mais rápido possível, mas de tantos argumentos que se utilizam
para justificar alguma coisa errada no governo, não se poderia arrumar outro
para justificar o não anúncio em época de eleição e sim optar por um
planejamento mais eficiente? Podem ter certeza, se cobriu um santo para
descobrir outro.
Umas das alegrias de quase não se viajar é não ter que enfrentar os perengues das estradas.
ResponderExcluirAqui por perto tem uma estrada da boiadeira que, me parece, tem mais de 20 anos de sai-não-sai. E as notícias, em todo ano eleitoral, é o tal de 'obras com andamento intenso'.