domingo, 14 de dezembro de 2014

Caso da pequena Kiara, cada macaco no seu galho!

Somente boa vontade não é suficiente. Somente pelo fato de seu um profissional competente em uma determinada área,  não significa sucesso na direção de qualquer negócio. A função de administrar não é para qualquer um, envolve um conjunto de procedimentos, onde a teoria por si só é insuficiente e o caso da pequena Kiara, assim como outros com mais ou menos gravidade, já se desenhava lá em meados de maio de 2012.

Muitos já conhecem a anedota que coloco a seguir mas é interessante para ilustrar o pensamento de um bom administrador.

Um casal de Administradores chega ao consultório de um terapeuta sexual.
O médico pergunta:
- O que posso fazer por vocês?
O rapaz responde:
- Você poderia ver a gente transando?
O médico olha espantado, mas concorda.
Quando a transa termina, o médico diz:
- Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.
E então, cobra R$ 70,00 pela consulta.
Isto se repete por várias semanas! O casal marca horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório.
Finalmente o médico resolve perguntar:
O que vocês estão tentando descobrir?
E o rapaz respondendo, diz:
- Nada. O problema é que ela é casada e eu não posso ir à casa dela. Eu também sou casado e ela não pode ir até minha casa.
No Motel, um quarto custa R$ 140,00 e no outro, custa R$ 120,00. Aqui nós transamos por R$ 70,00, tenho acompanhamento médico, descolo um atestado, sou reembolsado em R$ 42,00 pela UNIMED e ainda consigo uma restituição do IR de R$ 19,20. Tudo calculado o custo é só de R$ 8,80.

Pois bem, isso nós conhecemos como a utilização da estratégia certa e a estratégia política NUNCA é certa, envolve acordos, envolve a nomeação de pessoas sem capacidade para uma determinada função simplesmente para atender conveniências, o resultado? Uma vida inocente!

Disse a pouco que o lamentável episódio já se desenhava em maio de 2012 onde, para se eleger a qualquer custo, não interessava de onde viria o numerário suficiente para a campanha, quanto custaria e de que forma para o governo, os quinze segundos negociados em horário de televisão, carinhosamente chamado de apoio?

E tem mais, cumpram-se tais apoios ou então vai viver um inferno como passou o prefeito anterior ao desmantelar de cara um grupo intitulado de “Frentona” que, fora do esquema de governo, foi nítido o ataque direcionado de todos os lados, não cumpriu o “acordado”, teve coragem e passou o que passou, risco que o atual não quis ou não pode correr, o resultado? Uma vida inocente!

Poderia aqui usar mais uma série de argumentos que tornariam o texto longo pois o assunto é vasto, mas vamos utilizar os fatos para tentar justificar nosso raciocínio. Administrar significa ser líder e liderança não se aprende na escola, é no dia a dia, coisa que outro profissional dificilmente absorve pela própria característica de sua profissão. Administrar significa delegar poderes, coisa que nenhum servidor público possui, vivem na dependência de pseudos diretores que tem menos autonomia que os próprios servidores ou em muitos casos, medo de perder o cargo.

No caso da menina Kiara é de se supor que os profissionais de enfermaria, desde o UPA, já verificavam um avanço do problema, mas tem que esperar o médico chegar, que não chega, e ficam com as mãos atadas, sem o devido apoio de quem “administra”, para se tomar as medidas necessárias, nem que fosse para acionar o papa, para salvar ou ainda minimizar o sofrimento da pequena criança.

Não fui eu que prometi a contratação de médicos, a solução de problemas e isso e aquilo. Quem prometeu deveria estar ciente que, principalmente na área de saúde, não poderia de errar e errou. Se equivocou de todas as formas possíveis, se preocupou mais em arrumar argumentos contrários a gestão anterior de que na sua, faz o mesmo que o motorista que dirige olhando para trás esquecendo daquilo que vem pela frente. Torna-se, portanto, responsável direto pelos seus atos. Não é culpa do secretário não ter a experiência necessária para a condução da pasta, é culpa de quem nomeia errado. Volto a repetir e reafirmo aquilo que disse no inicio de 2012 aqui mesmo neste espaço, o Sr. Reni Pereira pode ser um boa pessoa, não o conheço pessoalmente, mas baseado em suas atitudes como deputado, era evidente que ele não servia para ser prefeito. A administração pode até ter um político no posto mais alto, mas deve necessariamente contar com pessoas aptas para cada setor e cada macaco deve estar no seu galho. Lugar de médico é no ambulatório – na maioria esmagadora dos casos – e na administração, administradores, senão o resultado? Mais vidas inocentes!

E pela vida inocente a população aos poucos vai vendo o estrago feito Não adianta agora buscar um bode expiatório, mediante processo administrativo entre os profissionais, sabendo-se de antemão quem é o responsavel. Uma parcela da população pede seu impedimento e argumentos não lhes faltam pois, a população deseja, antes de mais nada, que uma criança esbanje alegria em toda sua vida, mesmo que inocente!


Nota: O texto acima é um apoio pessoal à todos aqueles que estiveram cobrando providências baseando-se que o maior cabo eleitoral do prefeito e que deixa de noticiar verdades, sabe-se lá por qual motivo e ainda pela explicação dada pelo secretário na mesma emissora na sexta (12/12) que pode ter convencido centenas, milhares de telespectadores, mas não a mim!

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