domingo, 13 de agosto de 2017

Em Foz do Iguaçu, teremos candidatos ou só cabos eleitorais em 2018

Pelo andar da carruagem e seguindo o desejo do relator Vicente Cândido (PT-SP), cartola da CBF diga-se de passagem, a reforma política em tramitação no congresso, se aprovada como foi proposta, vai tornar candidaturas de Foz e região  inviável, pois a porposta do Distritão, foi montada em benefício dos atuais legisladores, só beneficia os atuais inquilinos do poder, seja ao Congresso ou a ALEP.

Já é sabido que se acaba com as coligações partidárias e, consequentemente, com a necessidade de filiação de um puxador de votos,  pois se eleige somente aqueles que obtiverem mais votos, independente de partido. Sendo assim, para se eleger como deputado federal é necessário, por baixo, mais de 100 mil votos e para a Assembléia Legislativa no Paraná, algo em torno de 70 a 80 mil votos.

Nós, aqui da capital do turismo, sabemos que não temos candidato com tal envergadura, alguns citarão o Fernando Giacobo, mas só tem aqui seu domicílio eleitoral, mas ele é de fato de Foz, Cascavel, Pato Branco ou sabe-se de onde (apesar de alguns formadores de opinião já começarem a divulgar seu nome). No passado, quando possíamos candidatos com potencial, escorados no voto de legenda, muitos se lançavam únicamente para fazer votos as suas respectivas coligações, orientados pelas suas base na capital do estado. Tais votinhos aqui angariados eram repassados a pessoas sem qualquer compromisso com a população local.

Com a nova proposta, os votinhos daqui, dali e acolá, que no final elegia uma turma, puxados por Tiririca's ou Ratinho's da vida, perdem sua influência. candidatos com maior poder de penetração na mídia, conhecidos do grande público, possuem muito mais condições de sucesso que um cidadão que se candidata via propostas. Pela grana (nosso dinheiro) que vai ser despejado na campanha, candidatos de 20, 30 ou 40 mil votos não representam mais nada, eles não podem mais interferir, com seus votos, no resultado final de uma eleição então, quanto menos candidatos para um determinado partido, melhor.

Não que o atual modelo eleitoral seja justo, pelo contrário, mas para mim, o voto distrital puro é o mais justo, pois cidades de porte menor teriam condições de eleger seus verdadeiros representantes e não os supostos de hoje. Vamos torcer para que tudo isso não passe de um sonho de um deputado que olha somente a seu umbigo, que os atuais deputados acabam com tal aberração pois, caso contrário, o que mais vai ter em Foz será uma legião de cabos eleitorais, sem candidatos,perde a cidade, a região e toda sua população. Quem for pedir votos, não o fará de graça, certo?

Uma ótima semana a todos.


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