sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Oh Anna Julia ah! Ah!

Pois é, a jovem Ana Julia fez uso da palavra na Assembleia Legislativa do Paraná e vendeu seu peixe. Seu discurso caminhava até que bem, pela sua idade, até o momento que – acho que sem querer ou perceber – usou uma tática comum nos dias atuais, transferir a responsabilidade de alguém para outros e deu no que deu, virou celebridade, até Lula e Dilma se encantaram com a menina e não sei se tal apoio é ou não benéfico à ela, mas isso é uma outra estória.

Lendo sua entrevista ao jornal Gazeta do Povo, em dado momento ela cita que “A medida provisória [que prevê a reforma do ensino médio] não vai ser a melhor coisa pra gente. Nós queremos um canal de diálogo, para que a gente possa participar dessa construção”. Suas palavras demonstram falta de conhecimento no assunto ou um jogo de palavras tentando justificar o injustificável.

A proposta visando alteração do ensino, se ela não sabe, já caminha há mais de 10 anos e nasceu justamente pelas notas de conhecimento obtidas pelos exames nacionais em vigor, tal como IDEB, ENEM e assim por diante. O citado canal de diálogo que ela reclama, esteve por 2 anos aberto para receber criticas e sugestões, no período de 2012 a 2014 e para sua ciência, tomo a liberdade de informar, que suas professoras(es) sabiam do andamento do processo e, se não comunicaram os alunos, faltou algum tipo de interesse naquele momento.

O Ministério da Educação, neste momento, só está dando andamento a um processo que se arrasta faz tempo, como já citado, e há uma verdade absoluta nisso tudo, o estudo é fraco, principalmente quando se fala em português e matemática que são primordiais ou ela tem ciência que vários cursos superiores se utilizam do primeiro ano para fazer revisão de matérias básicas a toa?

No seu discurso ela tenta transferir a culpa da tragédia para a sociedade se baseando em fatos que ela vivenciava. Ela não citou em momento algum que no Cesmag, onde ela militou, sua mãe esteve presente assim como seu pai, coisa que era proibida na maioria das escolas ocupadas, inclusive proibiam a entrada de membros do Conselho Tutelar que em razão do ECA, lá estavam para garantir a segurança dos jovens. É mais um tópico que ela se contradiz.
Todo movimento não nasceu no colégio que ela frequenta e pode ser que lá. No seu reduto, braços de partidos políticos não entrem, mas é só lá. No resto o pai da criança atende pelo nome de UPES, com apoio das APP´s da vida, PCdoB, Psol e os cambaus, ela pode ser a líder – e assim será – no seu reduto, no restante não, é uma questão de ocupação de espaço, a história que ela tanto admira, mostra isso.


Menina inteligente, de ótima formação – mãe professora e pai advogado – quase acerta no seu intuito. Errou ao mostrar que não conhece os fatos e falar sem possuir sustentação da fala e pior, tentar tirar das costas dos idealizadores do manifesto uma culpa que, em todos os sentidos, lhes são exclusivas. Mas ela é jovem e pode ser, futuramente, uma liderança séria que precisamos, basta que, para tanto, tenha uma visão abrangente a respeito das necessidades e anseios da comunidade e não seja mais uma a usar viseiras de animais pois ai, só nos resta relembrar a canção dos Hermanos, 


Oh Anna Julia ah! Ah......

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