segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Av. Juscelino Kubitshek, na mira da iniciativa privada

Seriam os interessados do sudoeste do estado? Bom, nada existe ainda quanto a privatização da importante via urbana de Foz do Iguaçu mas pelo que se comenta de nos botecos da cidade, a atual gestão está privatizando tudo o que encontra pela frente. O Hospital Municipal foi o primeiro, trouxeram uma equipe de renomados administradores para a cidade com o sonho de fazer daquela instituição a melhor do país, sonho que ainda existe na cabeça de quem manda, utopia, claro, se considerado a atual situação.

Em seguida, a administração do terminal rodoviário da cidade vai para terceiros. Se uma mijadinha já era caro, imagina agora nas mãos da iniciativa privada e escorado por contratos mal feitos, peculiar em Foz, quando pagaremos para aliviar a bexiga?

Mas tem mais, as nobres lavradoras de multas do estacionamento rotativo deve sair também do controle da administração do município, tudo em nome de uma gestão de qualidade e serviços de primeiro mundo. Fica claro então que quem administra o sistema não tem capacidade para tal? Mera indagação! Como cachorro picado por cobra tem medo de minhoca, lá vem reajuste para adequação de tarifa e que é parte de contrato, aquele que se assina com terceiros e que sempre é maléfico ao povo, mas os edis, que sabe que manda quem pode e obedece quem deve, aprovam.

Mas a novidade não para por ai, já falam que as unidades de saúde serão também terceirizadas. Uns falam que toda a gestão será da Fundação Municipal de Saúde, aquela fundação que afundou com o hospital. Outros apostam em em empresas da região sudoeste, mais provável e assim as apostas correm soltas. Se verdade isso tudo não podemos afirmar mas seguimos a velha teoria de que onde há fumaça, há fogo.

Então fica a sugestão, que tal uma praça de pedágio na JK em frente ao BIG? Aliás, o que é R$ 5,00 por veículo que ali trafegam diariamente? Tudo pensado, cartão único do pedágio, com as mesmas vantagens existentes no cartão do transporte público, não seria genial?

Se a coisa é pensada em economia, até que o caminho escolhido a ser percorrido não é todo errado pois implantado, pra que secretario de saúde e toda sua equipe que convenhamos, não é pequena. E presidente do Foztrans, seria outro cargo dispensável. Em tudo isso, fica um sentimento da lei brasileira que não ajuda o município, já pensou poder entregar à iniciativa privada a gestão plena do município e o prefeito ficar em casa só recebendo seus vencimentos, sem se preocupar a encheção que é tapar buracos, atender as demandas judiciais para entregar remédios ou realizar procedimentos que é dever do gestor mas não faz. Quem sabe, um deputado, aquele que não deixa Foz na mão de jeito nenhum, consiga criar e aprovar uma lei para que a FGV administre a cidade? Perderíamos muito pouco, se é que haveria perda!

Última semana de novembro e desejo que todos a enfrentem com sucesso!



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