segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Iguaçuense é eleito para o Conselho Estadual de Cultura

Produtor cultural de Foz do Iguaçu foi escolhido pela macrorregião Oeste,  que abrange 52 municípios.
O produtor cultural iguaçuense Amilton Farias foi eleito para integrar o Conselho Estadual de Cultura (Consec), em votação ocorrida neste sábado (11), na cidade de Toledo, durante a Conferência Estadual de Cultura, organizada pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (Seec). O conselheiro irá ocupar uma das dezoito indicações da sociedade civil paranaense, sendo eleito por uma base que abrange cinquenta e dois municípios da macrorregião Oeste.
Indicado por produtores, artistas e gestores culturais para concorrer representando Foz do Iguaçu, durante encontro preparatório promovido no município, o ativista Amilton Farias recebeu trinta e seis votos, enquanto que os demais catorze candidatos obtiveram vinte votos. A primeira suplência será ocupada por Luciano Pietro Biaggi, de Cascavel, que teve nove votos.
Amilton Farias é coordenador da associação Projeto New For Life, voltada à produção e circulação de música alternativa e de produtos de comunicação para a cultura. Localizada na região da Vila “A”, a entidade dispõe de estúdio de gravação, sala de ensaio e composição, além de área para shows musicais.
Entre os principais compromissos assumidos pelo novo conselheiro estadual está a construção de canais participativos para o exercício de sua representação, através do diálogo entre os produtores culturais de toda a região.
“Em nossas discussões com agentes de várias cidades, ficou constatada a carência de comunicação e articulação entre os integrantes do Conselho de Cultura do Paraná e a comunidade. Vamos manter um diálogo permanente, levando ao conselho as reivindicações das cidades e trazendo informações sobre as políticas públicas, editais e oportunidades”, revela Amilton Farias.
O novo integrante do Consec lembra ainda que o Estado do Paraná está organizando o Plano Estadual de Cultura (PEC), por isso, é preciso o envolvimento de toda a sociedade para aprofundar a discussão sobre a proposta, amplificando os canais de participação para que o plano expresse o anseio e as demandas da população, dos produtores culturais e gestores locais.
Mais ainda, Amilton Farias informa que irá defender a unificação da Conferência Estadual de Cultura, para que todas as deliberações sobre a cultura do Paraná aconteçam em um único fórum, com a presença de delegados e representantes eleitos pelas plenárias municipais. Pelo modelo que vem sendo praticado desde o ano de 2012, são promovidos dois momentos de discussão, sendo um para a definição de propostas de políticas, ações e programas e outro para a eleição do Consec.
“A cidade de Foz do Iguaçu já apresentou e aprovou essa proposta durante a Conferência de Cultura realizada ano passado, em Guarapuava. Entendemos que essa é a forma mais democrática e produtiva e vamos defender a sua aplicação durante a nossa atuação no Consec”, conta Amilton Farias.
 A composição do Consec irá terminar no próximo dia 23, em Guarapuava, finalizando os encontros das oito regiões histórico-culturais paranaenses. Além de oito representantes das macrorregiões, são eleitos outros dez membros da sociedade civil através dos segmentos artísticos e culturais. Em seguida, a Secretaria de Estado da Cultura irá indicar os dezoito membros governamentais, garantindo a paridade na formação do colegiado.
Para a diretora de cultura da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, Arinha Rocha, a eleição de um representante de Foz do Iguaçu para a vaga da macrorregião Oeste fortalece o município na articulação das políticas públicas.  “Acredito que teremos uma conexão maior, onde Foz do Iguaçu e as cidades da região passarão a intervir efetivamente no debate sobre a cultura do Estado. Além disso, poderemos contar com um maior fluxo de informações a respeito de editais de apoio a projetos e iniciativas culturais em desenvolvimento que possam atender a todos”, explica Arinha Rocha.
Criado pela Lei 17063/12, o Conselho Estadual de Cultura tem o papel de fiscalizar a execução dos projetos culturais e a ampliação dos recursos, emitir pareceres sobre questões técnico-culturais, participar da formulação de políticas públicas de forma autônoma e independente.

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