quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A situação econômica brasileira exige sabedoria na hora do voto

Uma das minhas obrigações como eleitor, assim como a sua, é saber como anda a economia do país antes de definir o voto, não devemos nos apegar a ideologias ou rancor contra esse ou aquele, mas analisar os fatos como eles são. Hoje a verdade está sendo jogada debaixo do tapete, coisa corriqueira quando o assunto é votos, mas a coisa não é bem assim e basta um pouquinho de vontade de ver que estamos numa tremenda encruzilhada.

Tanto se fala em democracia mas democraticamente  falando, nenhum grupo político quer deixar o poder e sendo assim, qual direção seguir? No meu modo de ver aquilo que é um dos pilares do regime, a alternância no poder, ela é benéfica sempre, corrige rumos e isso é o que mais necessitamos hoje. O que se viu no embate até poucos dias foi a comparação do hoje com lá atrás, 12 anos para ser mais exato. Muito pouco se falou na direção lógica da vida que é o futuro, o que ele nos reserva, logo ali, quando muito longe, bem depois das eleições.

Uma coisa que é clara e quando questionado o governo sai pela tangente, evita comparações do hoje com o ontem, diz respeito à dívida pública. No final de 2002 deviamos coisa de 860 bilhões sendo que desta soma, 212 bilhões era externa. Em 2007 o governo, por meio dos principais canais de divulgação, informava sobre o pagamento da divida externa e principalmente a desvinculação total com o tal do FMI medida essa digna de todos os elogios se não fosse um porém, deixamos de pagar algom em torno de 5% de juros eum dólares para pagar 10% em reais pois o montante foi transferido para a divida interna, seria o mesmo que pegar juros em um banco privado para pagar uma conta do BNDES.

Cinco anos se passaram e a divida externa que era zero já atinge a sifra de 333,1 bilhões de dólares ou seja, 100 bilhões a mais que em 2002 como gosta muitos de comparar. Nossa dívida total era estava na casa dos 860 bilhões, hoje é de 2,17 trilhões, foi ou não um significativo aumento? Mas a economia tinha que andar de qualquer jeito e de qualquer jeito as bondades foram lançadas de forma um tanto quanto irresponsável. Mais da metade d população da nova classe média, se é que se pode chamar de classe média, deve aquilo que não pode.

Deu-se também um agrado na conta de energia elétrica em 2013 na casa dos 20% sem consultar São Pedro e o que se vê hoje, os investimentos que estão sendo feitos no setor estão estagnados quando se analisa os avanços físicos e a todo vapor quando se fala em aditivos com as empreiteiras ou seja a coisa não anda e somos obrigados a abrir mão de uma energia muito mais cara para combater um apagão geral. Neste caso, existiu um déficit terrível nas contas do governo e bondoso como sempre, o governo nos convida a participar da festa, pagar uma conta que nós não fizemos e nem autorizamos que fosse feita, mas vem ai 40% em média de reajuste. Pergunta-se, é assim que se governa?

Não vamos entrar no mérito (hoje) da questão Petrobrás quando se fala em desvios que ninguém sabia, sabendo, vamos nos ater ao preço praticado ao consumidor, qual vai ser o estrago após 26 de outubro, vencendo ou não a eleição o atual governo? Pergunta-se pois, qualquer conta, uma hora chega.

É certo que 2015 vai ser terrível para o acostumado povo, mesmo não sabendo que o que está chegando é a conta citada acima, alguma coisa deverá que ser feita e pergunta-se, vai se mexer no excesso de benefícios? Claro que não, significaria morte política de longo alcance. Vai cortar na própria carne o aparelhamento desnecessário na máquina pública para atender os aliados? Claro que não, imagina deputado, mesmo que da base aliada, descontente, ninguém faz nada.

Espera-se então, uma degola maior no setor onde muito pouco se investiu face sua necessidade, na infra-estrutura, que consequentemente aumenta o custo Brasil, encarece o já caro produto brasileiro e acaba-se perdendo o mercado externo, ficando na dependência do já falido mercado interno.  Com certeza quem vai pagar a conta é o já demitido Mantega pois como de costume não se sabia que ele agia assim ou assado.

Diante dos fatos, que não são os únicos, aqui expostos, é certo acreditar na única mudança que existe, a alternância do poder. Os frutos que poderiam ser colhidos da atual árvore já se foram e como sempre, o povo brasileiro tem que começar o processo produtivo todo de novo e se assim é, que seja com uma nova árvore, é uma questão de bom senso!

Ótimo dia a todos!

Números citados obtidos do site do Banco Central do Brasil.

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