quarta-feira, 7 de maio de 2014

Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo...

Parafraseando o famoso locutor esportivo Fiori Giglioti, começamos a narrativa de um espetáculo que seria o auge para espectadores que pagaram seu ingresso, não com moeda corrente do país, mas digitando um número de sua livre escolha em um painel e concluindo e obtendo seu passaporte à arena ao pressionar a tecla verde, estava assim escolhendo seu ator preferido.

Várias apresentações anunciadas, mas as cadeiras estavam literalmente tomadas em razão de um esperado número, o anunciado número, o número que poderia dar um novo rumo a marca do espetáculo, o C.P.I. Não, o nome nada tem em comum com aquela que causa constrangimento em ocupante de certos cargos, mas era o nome dado ao espetáculo conhecido como Canhão de Petardo Intenso.

Consistia tal espetáculo em alojar o dono da casa dentro do equipamento por meia dúzia de atores previamente escolhidos pelos espectadores na entrada, e o mesmo deveria responder certas indagações.  O resultado final poderia ser visto de duas maneiras, se vitorioso sairia glorificado pela massa presente e até por aqueles que não tiveram acesso ao recinto. Caso contrário, o resultado nos leva a citar uma velha canção conhecida da grande massa pois ele iria, voar, voar, subir, subir... Até cair... Se esborrachar...

Mas eis que chega o grande momento, tensão geral na plateia e eis que, sem motivos aparentes, todos aqueles com a incumbência de colocar o ator principal na máquina passam a sofrer, repentinamente, de uma terrível dor lombar e, com a urgência necessária, foram levados para o único massagista disponível na região, lá na Argentina, a quilômetros de distância, e assim criou-se uma expectativa ruim na plateia, como anunciar uma ação e não contar com os atores ou os respectivos suplentes? Mas como estamos utilizando frases de melodias, ...foram de táxi, você sabe?

Foi, a partir daí, que um certo convidado que nada tinha a ver com o show,  verificou que um pequeno objeto de cor vermelha, que deveria ser utilizado por um ou outro ator, era na verdade usado apenas pela plateia, mas cá entre nós, um dado insignificante e, mesmo sem o referido espetáculo, na sua próxima estada tudo se repete e assim façamos uso de uma canção de sucesso na década de setenta, onde o artista pregava que ...a plateia ainda aplaude e ainda pede bis...
Texto de ficção, qualquer semelhança pode não ser mera coincidência...

Um comentário:

  1. Rapaz... Peço perdão à minha alienação... Mas, será que poderia me explicar sua parábola???

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