segunda-feira, 28 de abril de 2014

Serviço público - Parte II

Depois do relato feito a alguns dias à respeito do Ministério do Trabalho, relacionado a inexistência de um telefone que funcione, voltamos nossa opinião para o SINE, Sistema Nacional de Empregos.Trata-se de mais um daqueles serviços onde o trabalhador, na busca pelos seus direitos, tem que dormir em frente ao local de atendimento. O atendimento começa as 8 horas da manhã e se encerra às 14 horas.

Normalmente, a fila de espera já começa a aumentar por volta das 5 horas e tem mais, somente 40 pessoas por dia são atendidas, o que não raro é uma pessoa perder minutos preciosos de sono em um dia e ter que voltar no dia seguinte.

Não faz muito tempo, uns 2 anos atrás, a entrada no referido benefício era realizado pelo Ministério do Trabalho também, mas eis que surge um comandante, aquilo tipo de gente que fica atrás de uma mesa, no ar condicionado, longe dos problemas, decidindo o que fazer e o que o cabeça pensante decidiu? unificar tudo! Em primeiro lugar volto a afirmar que serviço público, seja ele lá o que for, tem que atender em horário comercial. E em alguns casos, e esse é um deles, não deveria fechar para o almoço, cria-se um rodízio onde das 11:00 até as 15 horas. se atende em horário reduzido, mas não se deixa de atender.

Se o estado, através de seus comandantes, não consegue ser eficiente, peça a conta, caia fora. Já passou do tempo de cobrar para que parte de nosso esforço laboral religiosamente cobrado, seja aplicado de forma eficaz no atendimento ao usuário. Chega de horários absurdos onde somente uma insignificante parcela da população é beneficiada.

Mas por outro lado existe a possibilidade de agendamento via internet e que seria bom para o povo, eu disse seria pois, quando perguntado se poderia fazer fazer o agendamento a distância para obter o benefício, a informação era de que em Foz somente quando o telegrafo fosse consertado...

Nada contra os funcionários, desabafo dirigido a quem vai pedir votos daqui uns dias... Ótima terça!

Um comentário:

  1. Caro amigo repórter e blogueiro,
    Dias atrás postei um comentário em seu artigo "Serviço Público Parte I", mas pelo jeito houve um problema na hora do envio... Então vou postar novamente, agora abrangendo o "Serviço Público" de um modo geral...
    Lamentavelmente, nosso serviço público, no que diz respeito ao trabalhador comum, anda a passos "saciônicos" (inventei essa palavra, dá para entender o por quê, não é mesmo?), pois não caminha... Pula num pé só... E sempre com o pé esquerdo! Já a justiça brasileira, nosso judiciário age "curupirando" (outro personagem de nosso folclore que cabe aqui), pois você pensa que vai numa direção e está indo em outra, e você fica "perdido" no emaranhado de "brechas" e falcatruas produzidas por quem tem mais dinheiro...
    Poderia dar vários exemplos, dos quais eu mesmo ou conhecidos meus são prejudicados pela morosidade e pela prepotência dos magistrados e do próprio sistema que, afirmou, é do "Cão"... Vou, entretanto, me ater a apenas um...
    Há não muito tempo atrás, representando meu filho que trabalhou na campanha do prefeito anterior, impetrei uma ação contra o PDT, pois meu filho sofrera um acidente de trabalho, e não apenas não pagaram seus direitos, como sequer deram entrada do CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) no prazo determinado pela lei, deixando meu filho totalmente sem condições, pois não recebeu sequer auxílio doença durante os quatro meses que teve que ficar sem trabalhar, pois fraturou a clavícula. Pois é... O tal partido apresentou em juízo recibos de pagamento com a assinatura de meu filho... O grande problema, entretanto, é que o seu nome estava "assinado errado", como se meu filho, então com 22 anos, não soubesse seu próprio nome! O mais incrível, é que indo para uma "comissão especialista", disseram que a assinatura era dele... Pode? Então, esse é o sistema judiciário que nos "defende"... Sem falar no dito advogado que preferiu vender-se por R$ 3.000,00 para que meu filho não recebesse os R$ 20.000,00 a que tinha direito...
    Esse é apenas um exemplo, caro Ronald, mas poderia citar outros... Não vou citar o nome do advogado pois seria anti-ético... Mas para meus amigos, eu digo em particular para que não cometam o mesmo erro que eu, que, na época, não conhecia em Foz nenhum advogado. Se fazem isso em uma ação trabalhista, o que esperar que façam em outras instâncias?

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