terça-feira, 22 de abril de 2014

Serviço público, em certos casos....

Alguns serviços prestados à população por órgãos governamentais já ficam devendo quando realizados por funcionários de carreira, quando são indicados ou estagiários então a coisa fica preta, complicada para o contribuinte. Bom, neste caso nada a reclamar pois pagamos o mínimo de impostos, não acham?

Minha esposa no final do ano passado necessitou obter sua carteira profissional e lá foi ela ao competente do Ministério do Trabalho. Pede-se isso, pede-se aquilo e 10 dias depois a carteira pronta. Como era caso de certa urgência, o processo que ela necessitava deu andamento e ai surgiu a surpresa. Nome do pai e da mãe errados, invertidos.

Ela não se lembra que a atendeu e não sabe quem confeccionou o documento mas cá entra nós, copiar errado um dado tão importante destes não é o fim da picada, é falta de vergonha na cara e de respeito com o contribuinte. Aquele local não tem quem manda não? Não se confere os dados do cidadão antes da emissão do referido documento?

Passados alguns meses o documento tem que ser refeito e a ladainha é a mesma. Eu fiquei torcendo para que os mesmos não errassem o número do PIS, data de nascimento ou coisa parecida pois tal erro, causa problemas junto a demais repartições públicas. Mais 10 dias de espera do documento. Dias antes de vencer o prazo, resolvi fazer uso do telefone e via protocolo , solicitar se a mesma já estava disponível. Primeiro foi uma guerra localizar o telefone correto e pior ainda, ligando ao número fornecido pela Delegacia do Trabalho de Foz ninguém atendeu em umas 5 ou 6 tentativas, dentro do horário de expediente.

Não deu outra, mandei uma mensagem a ouvidoria do Ministério dizendo que, qual a necessidade de um telefone na repartição de Foz se ninguém atende? Uma semana depois, recebo um comunicado da mesma ouvidoria informando que minha solicitação foi enviada a regional do Paraná para as devidas providências. 

Uma semana depois ou pouco mais e novo e-mail recebo cujo conteúdo pedia qual era minha dúvida pois talvez eles me dessem uma solução via Curitiba. Oras, não sabem ler e-mail não pois somente informo o por que da existência de telefone se ninguém atende, devem estar falando de novela, futebol ou Big Brother, só pode. Deixei pra lá. Tem horas que analisando o custo benefício daquilo que pagamos de impostos em relação ao que recebemos em serviços, concluímos que aqueles que sonegam sim  são felizes, recebem o mesmo que o pobre coitado e não joga dinheiro fora.

Um comentário:

  1. Realmente preciso concordar com você no que se refere aos serviços públicos que, salvo raras exceções, são um verdadeiro desafio à nossa paciência e autocontrole. Via de regra, são executados na maior má vontade ou displicência.
    Entretanto, vale lembrar - muitos desconhecem - que há um site para reclamações sobre quaisquer atendimentos feitos aquém dos direitos do consumidor. E não me refiro ao PROCON (que na verdade não está muito preocupado em defender nossos direitos), mas em um site: www.reclameaqui.com.br que leva a sério nossas reclamações e tem uma equipe de apoio que entra em contato com as empresas que são alvo de reclamações para que sejam sanados os problemas.
    Eu mesmo e alguns amigos já utilizamos o serviço desse site (que é GRATUITO) e tivemos a grata satisfação de ver solucionados os impasses com alguns órgãos e empresas. Creio que seria bom divulgar esse site em seu blog... Inclusive, por sugestão minha, criaram também o reclameaquicidade, onde podemos bombardear a gestão de qualquer município com nossos reclames que, de modo rápido, se tornam explícitos por meio dessa empresa. Vale tentar...

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