sábado, 26 de abril de 2014

Reforma política completa...

Estamos lendo nas redes sociais mais um capítulo da novela referente as mudanças a serem efetuadas na lei eleitoral brasileira, a tal reforma política. Não quero ser pessimista com relação ao assunto mas, na minha modesta visão, não vai mudar muita coisa não, salvo um ou outro remendo aqui e ali. Falo isso pois o atual sistema é propício a maioria dos inquilinos do poder e não interessa a eles qualquer mudança que venha a causar problemas futuros.

Mas o que seria uma ampla reforma no meu modo de ver as coisas. Em primeiro lugar acabar com eleição a cada dois anos. É uma eleição a cada seis anos e sem direito à releição quando se tratar de cargos majoritários e no máximo uma reeleição nas proporcionais. 

Outro ponto é o excesso de partidos. Hoje temos perto de 32 partidos aptos a concorrer no próximo pleito e pelo menos, 5 ou 6 vão realmente para a disputa, os demais estão de plantão negociando preciosos segundos a que tem direito em horário de rádio e televisão. Eu sugiro 6 partidos, cada um com uma ideologia diferente onde o horário gratuito (que de gratuito não tem nada) seria dividido entre as 6 siglas, vetando-se a transferência desse espaço em caso de não participação na eleição. Isso iria reduzir as negociatas entre 4 paredes.

Uma outra questão está relacionada a carreira política. Seja em qualquer cargo eletivo, ao final de seu mandato, todos ficariam impedidos de serem nomeados para qualquer cargo público entre uma eleição e outra. É um tal de ex-vereador, ex-deputado ou qualquer tipo de ex ser nomeado para isso e aquilo, oras, quer ganhar vá para a iniciativa privada, abriria espaço para novas lideranças.

Proibir coligações é outro fator importante. Serão eleitos os mais votados sempre, independente de partidos. O cargo é de quem foi eleito, sendo permitido a troca de partido que deve ocorrer somente após sua diplomação. Após trocar de partido, o candidato só poderá concorrer novamente 6 anos após a diplomação ou seja, mudou de partido, vai ficar fora do próximo pleito.

Quem decide quanto vai ganhar um deputado, seus assessores, além das verbas absurdas que são pagas é o povo, eles não podem legislar em causa própria senão é a raposa tomando conta do galinheiro. 

Isso é o que eu penso a respeito do assunto, temos que acabar ou reduzir a profissão político. Somente assim gente sem um pingo de vergonha na cara seja defenestrado do serviço público pois,se deixar na vontade daqueles que realmente elegem que são comprados via vale isso e aquilo, ficaremos sempre na mesma. Ou muda-se tudo dando segurança a nação ou ficará tudo com dantes...

Ótimo final de semana a todos.

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