quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS. QUEM É O CULPADO?


VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS. QUEM É O CULPADO?
Recentemente as mídias de quase todo o planeta divulgaram a barbárie cometida por participantes de duas torcidas organizadas, acontecida em um estádio na cidade de Joinville, Santa Catarina.
O confronto entre os times do Vasco da Gama e Clube Atlético Paranaense não aconteceu somente no gramado, de forma esportiva, no futebol. Vários torcedores de ambos os times apresentaram nas arquibancadas um verdadeiro show de bestialidade, grotesco, animalesco, de pura violência irracional.
Depois da contenção ocorrida tardiamente, já que não podia nem ao menos chegar ao ponto que chegou, com pessoas gravemente feridas, começou-se, na mídia, o ritual de “encontrar o culpado”.
Alguns apontavam para o Clube anfitrião, o Atlético, por não ter policiado adequadamente o estádio na parte interna... A polícia estava com um bom contingente na parte externa do estádio.
Afinal de contas, o que leva um grupo de adultos a ter uma reação de pura agressividade ante o confronto esportivo de seus times?
Vemos, contudo, que a violência não restringe-se aos estádios, ainda que esteja tomando proporções assustadoras dentro dos mesmos.
A violência, ao meu modo de ver, tem seu início dentro dos lares, dentro do seio da família. E sendo a família a “célula mãe” da sociedade, não é para se espantar quando vemos ela tomando proporção cada vez maior fora do seio familiar, instigada por indivíduos que são apenas o produto de uma sociedade que prima pela violência em todos (ou quase todos) os seus desdobramentos comunitários.
Comecemos pelos programas de televisão, aos quais desde muito cedo as crianças têm acesso livre, e que piorou após a remoção da censura no Brasil.
Que tipo de programação nossas emissoras oferecem? Todas elas sempre têm cenas de violência. Seja aberta ou velada.
E o que falar dos jogos eletrônicos e do vídeo-game... Você conhece algum em que o objetivo não seja matar, ou exterminar algo ou alguém? São raríssimos!
Na música popular brasileira, com raras exceções, o que prevalecem são as obscenidades, a apologia às drogas, ao sexo, à violência.
Diante disto, como esperar algo diferente de reações violentas quando algo não sai do jeito que desejamos?
Nossas novelas conspiram contra a família brasileira. Prevalecem a mentira, o engano, a traição, a rebeldia. E num dado momento o que se vê nas novelas acaba virando moda na vida real. E o pior de tudo isto, é que nossa sociedade “justifica” tais atitudes.
Enquanto não buscarmos orientação no Manual do Criador, a Bíblia, esquecendo nossos próprios conceitos e pensamentos, e aceitando os pensamentos do Criador, não deixaremos de nos comportar de forma puramente “bestial”.

E a violência? Será banida quando seguirmos os passos do CRISTO, aquele a quem professamos ser seguidores, quando nos intitulamos “cristãos” – o que ainda não somos, no pleno sentido da palavra.

Carlos Alberto Bächtold

O texto reflexivo sobre a violência foi escrita pelo meu nobre amigo e leitor do blog Carlos Bachtold. Se gostou do que leu, visite-o em seu blog clicando sob seu nome acima. Meu espaço é aberto à todos que querem opinar a respeito de qualquer coisa, basta enviar um arquivo com o texto para ronaldalbanez@hotmail.com. Ótimo quarta a todos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo e fique a vontade em comentar, mas seja educado, tá?