terça-feira, 8 de outubro de 2013

Software não é carro!

Vejo hoje no Tribuna Popular, uma denúncia dando conta que o hospital municipal, através de seu corpo de administradores, trocou o software existente para gestão hospitalar por um outro desenvolvido por uma empresa de Pato Branco. Fica aqui uma indagação, o software anterior foi comprada sua licença de uso (creio que sim) com taxa de manutenção mensal (que é o mais coerente neste caso) ou estava somente alugado (uma hipote). Pelo que conheço das pessoas que trabalham na área de TI no governo anterior, eles não iriam propor a segunda opção por questões obvias.

Sendo assim, para quem não conhece, tal software não é barato e podemos fazer uma analogia a um carro que você compra. Quando você enjoa de seu carro, você vende e com o dinheiro da venda, compra outro e ponto final. Com softwares, onde alguns casos valem muito mais que meia de duzia de carros populares e o aplicativo em causa se encaixa nesta condição, quando deseja troca-lo tem que possuir um argumento muito forte e falta de qualidade é um dos motivos, pois você não pode revender o produto para ninguém, para de usar e fim de papo. Aquilo que foi gasto, torna-se de imediato um dinheiro jogado fora.

O software que foi desativado, conforme consta da notícia, foi desativado. Qual o motivo? Com todo respeito que devemos a empresa de Pato Branco detentora dos direitos do aplicativo, mas nem seu nome a população sabe, mas do TASY, existe um nome pouco conhecido também, tipo PHILIPS, Só ai a gente já percebe a brutal diferença.



Fica, a princípio, comprovado o absurdo com o dinheiro do contribuinte. Onde está o Ministério Público neste momento que só apareceu para exigir (se é que exigiu) assinatura de um TAC que seria facilmente derrubado no judiciário. Cadê neste momento os vereadores de Foz que, em sua maioria, autorizaram tamanho absurdo. Cade a turma que, no governo anterior não saia do balcão do MP com denúncias, ficarão quietos agora?

Sinceramente, Foz está virando uma Filial de Pato Branco e tudo quanto é tranqueira de lá, vem pra cá. Conversando com um funcionário público que pediu sigilo, a grande preocupação do mesmo é se naquela cidade se desenvolve alguma planilha eletrônica ou editor de texto. Se sim, a vida do Microsoft Excel e do Microsoft Word estão com os dias contados na prefeitura, mesmo que a qualidade...

Até amanha!

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