terça-feira, 12 de março de 2013

Yes, somos os melhores...


E nossa querida Foz do Iguaçu, como parte do DNA de nossos políticos, sempre acham um jeito de estragar ou denegrir qualquer coisa boa que um antecessor tenha feito. O negócio é destruir, mesmo que a conta seja, num futuro próximo, salgado à população. É assim que vejo a questão que se discute no momento, o IDEB obtido pela cidade. Nada me tira da cabeça que tal atitude, no momento, visa outros interesses que vou chutar no final da explanação, mas o que ocorre é que não importa a forma, tem que se destruir.

O trabalho realizado em Foz foi motivo de notícia positiva em todo o Brasil, fato raro para a cidade, excetuando-se as Cataratas,  Itaipu e o comércio fronteiriço. Não seria o momento propício para se pegar o que de bom ocorreu, buscar as possíveis falhas e melhorar para que tal índice tivesse pontuação melhor? Não, o negócio é arrumar desculpas das mais esfarrapadas e denegrir um trabalho. A intenção era atingir o antigo prefeito, Paulo Mac Donald Ghisi mas o tiro saiu pela culatra e acabou atingindo uma classe que, cá entre nós, sofre desvalorização constante.

Uma senhora do “estupendo” ensino de segundo grau disse que acabou aceitando alunos da rede municipal sem o mínimo de conhecimento. Bom, ela já foi nas faculdades e universidades da cidade que perdem um ano letivo inteiro revisando matérias do segundo grau pois a decoreba para passar no vestibular é grande e o pessoal entra totalmente despreparado? Se houve falcatruas como tentam mostrar, seria um caso de investigação da Polícia Federal no assunto já que a questão foge da competência da câmara municipal uma vez que o IDEB é federal?

Questiona-se que existiu contra turno para os alunos da quinta série (como se isso não fosse benéfico) e não falaram nada que no corrente ano tem novamente a prova e vai ter contra turno também? Oras, contra turno com o Paulo prefeito é crime mas com o Reni, uma evolução da educação?

Se alguém tem que fiscalizar alguma coisa nesse sentido, esse alguém é o Ministério da Educação. É o citado que define as normas e regras para a aplicação das provas e o pessoal daqui, cabe somente cumprir com as determinações. A câmara de vereadores no assunto é carta fora do baralho. Como já dito, existem duvidas, repassem ao ministério público ou seja lá quem for, repasse para quem tem competência para tal. E o que fica ruim? Na questão o vereador que propôs a CE tem menos poder em Brasília que a Sra Joanne Vilela, secretária quando do exame e hoje servidora na cidade de São Paulo na pasta de educação, junto com o ex-ministro da educação. Oras, menos vai!

No começo do texto eu disse que a tal CE devia ter como foco duas coisas. A primeira foi a obtenção de mídia, atingida. A segunda, pode-se dividir em duas ou mais partes, dependendo da análise de cada um.

O vereador que propôs a CE não disse nada mas já se sabe que será candidato à Deputado Federal no ano que vem e justamente o Sr. Paulo Mac Donald poderá ser seu maior adversário. Isso se a justiça não cassar seus direitos até lá em razão de inúmeras denúncias. Mas e se não cassar, o estrago que ele vai fazer nos votos do vereador será terrível e, inteligente como o vereador é, sabe disso!

E por último, não seria para desviar o foco da promessa que ele fez em renunciar o cargo na mesa diretora da casa que seria em março e até agora nada por não concordar com um suposto acordo que todos lá juram que não existiu?

É o que penso...

2 comentários:

  1. Uma sintese perfeita do que está acontecendo.
    Parabéns Ronald.

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  2. Nem tudo sao flores nesse 7.0 do Ideb em foz...Só acho que o vereador não está sabendo investigar no lugar certo..não é desmerecendo o trabalho do professor..o foco tem que mudar de direçao,quem sabe ele indo direto nas escolas, analisar de 5 anos pra cá o indice de aprovaçao e reprovaçao..quem sabe ele encontre o que procura..

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