terça-feira, 5 de março de 2013

A caminho do Bi...lhão

Na semana que passou o cidadão mais atento, esteve ligado na prestação de contas do último quadrimestre do governo Paulo MacDonald Ghisi e pelo que se falou disse na Audiência Pública, sobrou ao novo prefeito Reni Pereira um verdadeiro abacaxi ou uma "Herança Maldita", como queiram.

Como de costume quando se trata de atos públicos, não localizamos a integra do relatório que seria interessante dar uma lida com mais atenção pois números se divulgam da forma mais conveniente possível, mas vamos ver duas questões partindo-se do pressuposto que seja absoluto o resultado apresentado.

A previdência do funcionalismo está literalmente quebrada, é fato! Mas quem são os maiores interessados no devido recebimento de tais recursos durante o tempo e a devida e vantajosa aplicação do montante disponível, o próprio funcionário público. Como deixaram que, com o passar dos tempos, o montante devido chegasse no patamar que chegou. Um prefeito agindo de forma a apropriação indébita, é assim que se chama, não deveria ficar sem as devidas certidões e assim de mãos amarradas na questão governabilidade?

Alguns, em defesa, dirão que uma atitude drástica dessa poderia acarretar danos à população mas deixando a coisa correr frouxa, não vai causar um mal ainda maior? Deixando a coisa correr ao prazer do chefe mor não vai acarretar danos irreparáveis quando de sua legal e merecida aposentadoria? Oras meus caros, quando você for para o merecido descanso e o caixa estiver quebrado, não será Paulo, João ou José que vai socorrê-lo e assim sendo, passe a partir de agora a cobrar uma ação em razão daquilo que é seu, tire quem não serve para tal função que é administrar aquilo que é seu. Não dê ouvidos a quem indica, faça greve se necessário ou ainda force que certidões para mal intencionados não seja liberados, você vai agradecer lá na frente pelo lembrete!

Por outro lado e mudando o foco, disse o explanador na referida audiência que Foz passara 10 anos pagando a conta. Tirando-se os repasses que serão feitos religiosamente em dia (pelo menos essa é a promessa), a comunidade deve ao funcionalismo a bagatela de 800 milhões até o momento e pagando-se no período citado, seria algo em torno de 80 milhões anuais a serem repassados à previdência e em termos percentuais, 15% do orçamento do município. O que se pode visualizar? Duas saídas, a primeira é pagar dentro da possibilidade possível o que se deve, mesmo que com isso áreas importantes sejam afetadas, obras não sejam executadas e acabe com o sonho de uma possível reeleição.

Como qualquer político vive de votos, um remédio amargo e necessário não sera entendido pela população (aqueles que desconhecem ou não querem conhecer os fatos) e assim sendo, o atual prefeito poderá ser tachado de péssimo, vendo assim seu sonho ir por água abaixo. Bom, paga-se um pouco, enrola-se um poucos mais e faz alguma coisa que pode render louros num futuro bem próximo. Eis que, com a correção monetária comendo solta e a amortização do principal quase que na estaca zero, podemos vislumbrar e não desprezar que, o montante hoje devido, caminha sim à casa dos bilhões, basta que os maiores interessados continuem na inércia que ficaram até hoje.

Uma ótima terça...

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