quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

De volta ao passado I

Houve uma época, numa promissora cidade fronteiriça, onde sua população deu à uma certa pessoa o direito que representá-la na Assembléia Legislativa de seu estado. A mesma cidade era comandada por uma ala que se dizia do povo, mas o povo sofria.

Não contente, o novo parlamentar eleito nutria um sonho, ser ele o administrador da cidade e prometeu aos moradores que tudo seria diferente mas na verdade e como uma promessa é e sempre será uma promessa, o que se vê é as atitudes do velho administrador deveriam ser postas em prática novamente.

Mas deixando o caso do lado, vamos à realidade! Pouco tempo atrás, mas precisamente até dezembro do ano que passou, o morador de um certo bairro para ser atendido em um posto de saúde, bastava telefonar para o mesmo que as atendentes verificavam se o paciente possuía ficha no local, informava as disponibilidades de médicos e de comum acordo, a reserva era feita, simples e bom para todos os lados. Claro que existia constrangimentos pois nem sempre o profissional de saúde estava em serviço, mas isso é crônico Brasil afora, não seria aqui diferente.

Hoje, com uma nova administração, a felicidade dos Silva está novamente em pauta. Isso mesmo, a alegria de ver o povo acordar as 5 horas da madrugada, ir ao posto, encarar uma baita fila e como as vagas são poucas, voltar pra casa para acordar de madrugada no dia seguinte.

Não, isso não foi um caso que me contaram ou coisa do gênero, eu estou passando por isso. Sei que não é caso de extrema urgência mas quando de trata de saúde, quanto antes melhor. O que faço é procurar evitar uma futura complicação e depois ter que encarar no mínimo 4 horas no UPA pois lá, urgência somente depois de abrir um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, ai a coisa anda.

Conversando com amigos de vários setores, pode-se concluir que a cidade está navegando a deriva, não tem quem manda e quem manda, não tem qualificação por ser indicação de fulano ou beltrano. Toda pessoa que possui um diploma de administração ou tem um pouco de conhecimento à respeito do assunto, sabe que numa transição de administração o que vinha sendo feita tem que ser mantida e modificada aos poucos. Hoje o que se vê são pessoas gabaritadas para a função que exercem batendo cabeça por falta de orientação naquilo que deve ser feito.

Não se pode culpar as atendentes, que ali são colocadas para levar bordoadas no lugar de quem deveria levá-las e sim torcer para que quem realmente mande, delegue poderes para que alguém, realmente preocupado com o cidadão, resolva e não fique levando o problema para o décimo nível superior da hierarquia e ainda mais se tratando de saúde pública!

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