quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

caminhamos para uma guerra quase perdida

Voltando ao batente e com a gota um pouco mais leve, casos em nossa cidade geradas por bandidos nos coloca em sistema de alerta. Há pouco mais de um ano, um jovem se não menino ainda, além de morto foi decapitado e uma parte do corpo jogado às margens do Rio Paraná e a cabeça, em outro local numa clara demonstração de forças dos donos do crime. Ha pouco mais de 15 dias, não satisfeito em tirar a vida de um jovem de 15 anos, tiveram a audácia de invadir o velório e disparar mais três tiros no cadáver. Onde estamos?

As forças policiais até que fazem o que podem. Ganham mal, o contingente de homens nas corporações é pequeno e acima de tudo, aparelhamento insuficientes para a realização de  um bom trabalho. Tem até promotor tentando fazer prevalecer a lei e tirando da Guarda Municipal seu brilhante trabalho no apoio a segurança pública da cidade, ai sim o caos será total.

O que mais chama a atenção é o discurso que nunca chega. O tráfico toma conta da cidade e por uma razão muito simples, a punição aos infratores é branda no Brasil. Não se cogita, em momento algum, chegar ao radicalismo da pena de morte ou coisa do gênero, mas os contraventores deveriam ter ciência que, se entrar, vai sofre e muito para sair. É notório o benefício dado no final do ano à alguns presidiários, que podem passar o final do ano com familiares. Ocorre que, em liberdade, a maioria foge ao Paraguai e outros tantos arrumam uma arma e voltam ao crime novamente. Esse é o sistema?

O menor é um caso mais grave ainda. Dos apreendidos, poucos pegam o rumo direito à vida. Já se acostumaram com a vida fácil, sabem que trabalhar é difícil e estando o lado mais fácil à disposição, voltam às práticas nocivas à sociedade e a população? Vive refém da marginalidade e não tem jeito. Por isso mesmo apoio a luta dos policiais, seja daqui ou acolá, na busca por melhores salários e condições de trabalho pois entendemos, analisando o custo benefício,. um policial - só falando nessa classe - é muito mais importante que grande maioria de deputados e respectivos assessores. A guerra contra a violência urbana vai sendo encurralada em todos os rincões de nosso Brasil e quem, deveria tomar alguma providência no sentido de tornar as penas mais complicadas, fica lutando por mais cargos quando de nomeações, é brincadeira Brasil!

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