terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Do meu terreiro, cuido eu

Com G1
Parece brincadeira mas não é. Pelo salário que ganha,  um deputado poderia, eu disse poderia, se entender que a capacidade intelectual – se é que existe – dos nobres representantes públicos fosse usada ás causas de relevante interesse público, como a reforma administrativa, a reforma previdenciária e principalmente á política, colocando-se freios num sistema arcaico e que só beneficia os larápios dos cofres públicos.

Mas não, usam o tempo para coisas que cada um, com um mínimo de formação possível, resolveriam por si só. Falo do caso da discussão da tal Leia da Palmada defendida pela Deputada Teresa Surita (PMDB-RR) cujo teor proíbe os pais de  baterem em seus filhos.

"Educar batendo traz transtornos e conseqüências graves à vítima da violência para o resto da vida. Não se trata de impedir que os pais imponham limites aos filhos, mas sim que esses limites não sejam impostos por meio de agressões", disse a deputada.

Para a presidente da Comissão Especial, deputada Érika Kokay (PT-DF), a proibição de castigo corporal no âmbito familiar tornará a sociedade como um todo menos violenta. "Com a lei, as famílias vão formar pessoas mais íntegras e honestas, porque você elimina a relação do forte dominar o mais fraco. Quem é agredido aprende a resolver conflitos através da violência e a subjugar o mais fraco", defendeu.

Segundo ela, a expectativa é de que o texto seja aprovado por ampla maioria. "Não conheço ninguém que seja contra a proposta na comissão. Já começa o contraditório aqui, pois eu não faço parte da comissão, assim como o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) argumenta que a lei representa interferência do Estado na família.

Saiba deputada, na minha infância e adolescência lá pelos idos dos anos 70, sempre levei sonoras surras, não só palmadas e sabe o pior ? Agradeço meus pais pois,  mesmo pobre, nunca roubei, nunca desejei mal a ninguém e nem tenho espaço em meu coração para ficar carregando mágoas e além disso, nunca votei em político de caráter duvidoso, coisa que é farta em Brasília.

Sendo contrário a aplicação da referida lei, quero dizer que umas palmadas, depois de esgotadas todas as possibilidades via diálogo, não é maléfico desde que a mesma não se torne uma agressão, medida que já é contemplada no ECA nesses casos, como mal tratos.

Se existe violência contra crianças hoje é pelo descaso de décadas que governos deram ao ensino fundamental no Brasil, principalmente ás classes menos favorecidas. Criaram pais sem condições no trato familiar entre tantos outros malefícios que levam hoje a “necessidade” de leis proibitivas.

Por que não gasta seu tempo analisando e apoiando ás propostas do Senador Cristovam Buarque (Baixe AQUI Grátis) que projeta diretrizes fundamentais para a educação e se aplicada, com certeza teremos um contingente de pais que, mesmo com palmadas, saberão como cuidar de seus filhos e tornarão sua Lei, assim como milhares nesse emaranhado de normas do Brasil, mais uma inócua. Deixe que meu terreiro eu cuido, a não ser que me ajude a pagar os custos dele, aí poderemos até negociar.

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